Os chanceleres da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) defenderam a declaração da região como Zona de Paz, em reunião liderada pela Colômbia, como presidente pro tempore do bloco.
A reunião de chanceleres ocorreu durante a 80ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, em resposta à presença militar no Mar do Caribe, ataques a civis e ameaças de bombardeios contra territórios soberanos de países latino-americanos.
A ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Yolanda Villavicencio, descreveu a reunião como muito positiva “porque houve ampla reafirmação da defesa da região como zona de paz”.
Ela afirmou que os participantes rejeitaram todas as formas de ingerência, bem como deslocamentos militares, partindo do princípio de que a América Latina resolve seus conflitos e divergências internamente e o princípio da autodeterminação prevalece na região.
A declaração da América Latina e do Caribe como Zona de Paz ocorreu pela primeira vez em 2014, durante a Segunda Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da CELAC, em Havana.
Nesta e em declarações subsequentes, os Estados da região reiteraram seu compromisso com a resolução pacífica de disputas, a adesão ao direito internacional e os princípios da Carta das Nações Unidas, incluindo o respeito à integridade territorial e à soberania.
Colômbia liderará outras reuniões da CELAC nas Nações Unidas nos próximos dias, com nações e organizações presentes durante o debate geral da ONU, com uma semana de duração.
