A Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz permanece em pleno vigor, quando os Estados Unidos continuam sua perigosa presença militar nas águas do Mar do Caribe.
A questão surgiu em eventos ocorridos no contexto do Segmento de Alto Nível da 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU. Cuba, por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, rejeitou a abordagem da paz pela força durante a reunião de Ministros das Relações Exteriores da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) e da União Europeia (UE), realizada na cidade de Nova York.
“A única regra a ser seguida deve ser o direito internacional. Exigimos o fim imediato do atual destacamento militar dos EUA no Caribe, que ameaça a paz, a estabilidade e a segurança regionais”, enfatizou o chefe do Ministério das Relações Exteriores de Cuba.
Defendemos, enfatizou, uma solução diplomática, séria, construtiva, realista e pacífica para o conflito na Ucrânia, em conformidade com o direito internacional e garantindo a segurança e a soberania de todos.
Da mesma forma, denunciou o genocídio contra o povo palestino por Israel, com o apoio dos Estados Unidos, e destacou “a notável contribuição dos Estados europeus para o reconhecimento do Estado Palestino”.
Agradeceu à União Europeia e à CELAC por rejeitarem o bloqueio dos Estados Unidos e a inclusão arbitrária de Cuba na lista unilateral de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo. Da mesma forma, denunciou a infame e desonesta campanha dos Estados Unidos contra a cooperação médica internacional de Cuba.
Rodríguez chegou a Nova York no último sábado comandando delegação da Ilha que participa do Segmento de Alto Nível da 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.
Fonte: Prensa Latina
