Casa TodosNacionalCuba convoca a preservar a unidade do G77+ China

Cuba convoca a preservar a unidade do G77+ China

por Irene Fait
Bruno Rodríguez, kuba ministro pri eksterlandaj aferoj en UN

O ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, convocou a preservar a unidade do G77+ China, no contexto do Segmento de Alto Nível da 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU.

Em discurso na 49ª Reunião Ministerial do Grupo, Rodríguez afirmou que, seis décadas após sua fundação, os desafios são crescentes e diversos e, “para enfrentá-los, nossa unidade é mais essencial do que nunca”.

A ordem econômica internacional injusta, a dívida externa asfixiante, a arquitetura financeira internacional excludente, os padrões insustentáveis ​​e irracionais de produção e consumo, o unilateralismo, a guerra tarifária e a falta de mecanismos eficazes para enfrentar as crises globais perpetuam a pobreza e a dependência, enfatizou.

E alertou que uma década após a adoção da Agenda 2030 mais de dois terços dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, “que já eram conservadores ou limitados, correm o risco de não ser alcançados”.

“Além disso, proliferam discursos de ódio, intolerância, racismo e xenofobia”, lamentou Bruno Rodríguez insistindo em que “devemos agir com determinação diante do genocídio contra a Palestina, a cujo povo irmão reiteramos nosso total apoio e solidariedade”.

“Rejeitamos o uso de medidas coercitivas unilaterais, que causam danos econômicos e humanitários diretos, intencionais e politicamente motivados às nossas nações”, acrescentou.

“O povo cubano resiste de maneira criativa diante do bloqueio endurecido dos Estados Unidos e dos graves efeitos da inclusão injustificada e arbitrária do meu país na fraudulenta Lista de Estados Supostamente Patrocinadores do Terrorismo”, afirmou Bruno.

Tudo isso gera dificuldades para o povo cubano que se refletem hoje nos contínuos cortes de energia, na instabilidade no fornecimento de medicamentos e alimentos, nas dificuldades no transporte público e na deterioração de suas condições de vida”, lembrou.

Além disso, como parte de sua política de máxima pressão contra Cuba, o governo dos Estados Unidos persegue a cooperação médica internacional da Ilha. “Eles difamam esse trabalho honroso e altruísta para prejudicar Cuba e impedir a concretização do direito à saúde e o desenvolvimento normal da cooperação Sul-Sul”, afirmou.

O ministro das Relações Exteriores agradeceu ao Grupo “por sua posição firme e histórica contra o bloqueio” e aos membros dessa associação de países “que rejeitaram a perseguição das autoridades norte-americanas e mantiveram a cooperação médica com Cuba”.

Fonte: Prensa Latina.

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