Salário vital no debate presidencial do Chile

Editado por Irene Fait
2025-05-02 17:14:03

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Foto: PL

Havana, 02 de maio (RHC) Conseguir um salário vital, que além de cobrir as necessidades básicas, melhore a qualidade de vida, é uma proposta da Central Unitária de Trabalhadores do Chile (CUT), assumida  como bandeira pelos candidatos presidenciais progressistas.

Compartilhamos a necessidade de evoluir do conceito de salário mínimo para um salário digno, declarou Jeannette Jara, candidata presidencial do Partido Comunista do Chile (PCCh).

Falando para Prensa Latina, considerou relevante que alguém do mundo do trabalho possa se candidatar à presidência do país, especialmente pensando nas conquistas alcançadas e os desafios futuros.

Jara foi ministra do Trabalho e da Previdência Social durante o atual governo de Gabriel Boric e, durante seu mandato, foram aprovados o aumento do salário mínimo, a lei das 40 horas semanais e a reforma da previdência, entre outros avanços.

Há muitas pessoas aqui que, apesar de seus esforços, não conseguem se sustentar, disse Jara. Considera necessário aumentar, no futuro, o salário para 750 mil pesos por mês (cerca de US$ 791) para uma família de quatro pessoas.

A questão foi uma das reivindicações da CUT durante as manifestações do Dia Internacional do Trabalho.

Participando da marcha de 1º de Maio, a candidata presidencial do Partido pela Democracia, Carolina Tohá, declarou-se a favor da manutenção do progresso feito nos últimos anos e de melhorar o salário mínimo.

Devemos garantir que qualquer trabalhador possa ter suas necessidades atendidas e é por isso que esse conceito de salário digno que garante as necessidades das famílias está sendo debatido, disse para Prensa Latina.

Gonzalo Winter, candidato presidencial da Frente Ampla, recordou que o atual governo foi que mais aumentou o salário mínimo nos últimos 30 anos e assegurou que, se ganhar as eleições, analisará o tema sempre em articulação com a Central Unitária de Trabalhadores. (Prensa Latina).

 



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