Putin e Xi Jinping promovem relações bilaterais mutuamente proveitosas e permanentes

Editado por Irene Fait
2025-05-08 18:01:33

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Presidentes da Rússia,Vladímir Putin, e da China, Xi Jinping

Moscou, 08 de maio (RHC) Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, se reuniram no Kremlin na quinta-feira.

Putin agradeceu a Xi Jinping pela decisão de compartilhar com a Rússia a comemoração do 80º aniversário da vitória das forças soviéticas contra a Alemanha nazista.

No encontro, destacaram que os governos russo e chinês estão trabalhando para implementar o conjunto completo de acordos bilaterais.

Putin comentou que ficaria feliz em visitar a China para comemorar o aniversário da vitória sobre o Japão militarista.

Xi Jinping destacou o desenvolvimento dos laços entre Moscou e Pequim ao longo dos anos, lembrando a cooperação entre seus exércitos na luta contra os nazistas e os militaristas japoneses.

"A grande amizade de nossos povos foi forjada no fogo e cimentada no sangue", declarou o líder chinês após sua reunião no Kremlin com seu colega russo.

Xi Jinping ressaltou que a Rússia é o país que visitou mais vezes como presidente da China e que esta é sua décima primeira viagem. "A última vez que tive a oportunidade de participar dessas comemorações [do Dia da Vitória] foi há exatamente 10 anos", recordou.

Levando em conta as mudanças históricas e de época globais, é necessário seguir "o caminho certo", desenvolvendo as relações bilaterais e a sociedade humana, afirmou Xi.

Da mesma forma, detalhou a importância de fortalecer devidamente a interação abrangente e contribuir cada vez mais para o desenvolvimento e a prosperidade da China e da Rússia, defendendo a justiça e a equidade internacionais. "É importante que permaneçamos amigos confiáveis para sempre no espírito de amizade temperada", enfatizou.

"Desenvolvemos nossos laços para o benefício dos povos de ambos os países e não contra ninguém. Nossa relação é igualitária, mutuamente proveitosa e permanente", enfatizou Vladimir Putin.

Durante a reunião, Putin enfatizou que a "locomotiva" das relações entre Pequim e Moscou é o setor de energia. E acrescentou que a Rússia ocupa o primeiro lugar no fornecimento de gás por gasoduto, o segundo lugar nas exportações de carvão e o terceiro lugar no gás natural liquefeito (GNL).

Putin falou que "junto com os amigos chineses, a Rússia se mantém firme na preservação da verdade histórica", protegendo a memória dos eventos dos anos de guerra e combatendo as manifestações modernas de neonazismo e militarismo.

Por sua vez, o líder chinês observou que os laços com a Rússia são "uma opção obrigatória para alcançar novos sucessos na prosperidade de ambos os países" e "respondem ao chamado de nosso tempo para defender a justiça internacional".

O presidente chinês disse que "hoje, diante das tendências negativas, das ações unilaterais e dos ditames do poder no mundo, a China, juntamente com a Rússia, está pronta para assumir uma responsabilidade especial como grande potência mundial" e "defender com senso de dever e coragem a verdade sobre a história da Segunda Guerra Mundial". Pequim também está pronta para proteger os interesses e direitos de ambos os países e de todas as nações em desenvolvimento, disse Xi.

Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da China tinha informado que, durante sua estadia, Xi manterá "comunicação estratégica" com Putin sobre o desenvolvimento das relações entre as duas nações e abordará importantes questões internacionais e regionais. Ao mesmo tempo, o ministério observou que Xi participará das comemorações pela vitória sobre o fascismo e a celebração do 80º aniversário da conquista soviética será um "elemento importante" de sua visita.

China e Rússia assinarão novo acordo de investimento de US$ 200 bilhões

O presidente russo Vladimir Putin anunciou que novo acordo de promoção de investimentos e defesa será assinado como parte das negociações com seu colega chinês Xi Jinping.

Na abertura da reunião ampliada no Kremlin, Putin estimou em mais de US$ 200 bilhões o montante de projetos de investimento administrados pela comissão intergovernamental.

E expressou sua convicção de que o acordo contribuirá positivamente para a criação de uma atmosfera "mais favorável" e será "um importante impulso" para o desenvolvimento da cooperação econômica.

Somente no porto de Vladivostok, capital do Extremo Oriente russo, as empresas chinesas estão envolvidas em 63 projetos conjuntos, ressaltou.

Putin enfatizou que o comércio atual, que totalizou quase 245 bilhões de dólares no ano passado, “não é nem de longe” o teto para os dois países.

Da mesma forma, garantiu que o Kremlin saúda a transferência das fábricas de automóveis chinesas para o território russo.

"Rússia se tornou o principal importador mundial de carros chineses", explicou.

Putin reconheceu que a energia é "o carro-chefe das relações". Não é coincidência o fato de que "no ano passado, a Rússia não apenas liderou as exportações de petróleo para a China, mas também ficou em primeiro lugar no fornecimento de gás".

Ele também anunciou novos projetos de energia, como o lançamento, em 2027, de um gasoduto no Extremo Oriente russo que abastecerá os consumidores chineses com até 10 bilhões de metros cúbicos de gás (Fonte: Cubadebate).



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