Memorando dos EUA é uma plataforma política intimidatória, afirma vice-chanceler cubano

Editado por Irene Fait
2025-07-03 10:09:21

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Havana, 03 de julho (RHC) O Memorando Presidencial sobre Segurança Nacional, emitido pelo governo dos Estados Unidos, constitui uma plataforma política intimidatória que intensifica o bloqueio contra Cuba, disse quarta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores cubano, Carlos Fernández de Cossío.

O diplomata acrescenta que o documento serve como cobertura para as ações que a Casa Branca vem implementando ou adotará no futuro para causar sofrimento à população e afetar a economia e o desenvolvimento do país em áreas sensíveis como turismo, fornecimento de combustível, geração de eletricidade, produção de alimentos e muitas outras.

Ao comparecer no espaço informativo Mesa Redonda, Fernández de Cossío explicou que o documento, publicado em 30 de junho, reedita e altera outro semelhante promulgado em 2017, durante o primeiro mandato do presidente republicano Donald Trump.

"As medidas que contém foram implementadas desde que o presidente voltou ao poder em 2025, e ambos os memorandos carregam a influência do Secretário de Estado Marco Rubio e de um grupo que inclui terroristas que ganham a vida com o negócio da hostilidade contra Cuba", afirmou.

Cossío detalhou que o Memorando tem por objetivo atacar o setor privado na Ilha e ameaçar indivíduos e empresas que exportam que realizam exportações legalmente dos Estados Unidos para Cuba. Fernández de Cossío afirmou que a verdadeira filosofia da guerra econômica que os Estados Unidos decidiram travar contra Cuba há décadas está contida no memorando de Lester Mallory de 1960 e na Lei Helms-Burton de 1996.

Citou parágrafos de ambos os documentos legais que expressam tacitamente a determinação do governo dos EUA em causar dificuldades e descontentamento entre os cubanos para destruir a Revolução e tomar o controle do país.

Da mesma forma, descreveu o impacto do bloqueio na Ilha como severo, pois "causa danos e angústia, mas não conseguiu e não conseguirá atingir o fim desejado porque colide com a determinação dos cubanos de preservar sua independência", afirmou.

Enfatizou que Cuba superou momentos mais complicados e hoje "temos capacidade, organização, sabedoria e experiência para superar esta nova agressão da potência imperialista". (Fonte: Prensa Latina)

 



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