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ASEAN defende soberania de Cuba

por Irene Fait
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A Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma aliada inabalável na defesa da soberania cubana, afirmou em Jacarta, capital da Indonésia, a embaixadora de Cuba, Dagmar González. ASEAN tem apoiado, ano após ano, na Assembleia Geral das Nações Unidas, a resolução apresentada por Cuba sobre a necessidade de pôr fim ao bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos, e essa solidariedade não se esquece, enfatizou.

A diplomata fez essas declarações em uma reunião com representantes dos países membros do grupo, que também contou com a presença do vice-secretário-geral da ASEAN, Naraya Soepatro. O encontro ocorreu no Hotel Ciputra, em Jacarta, por ocasião do quinto aniversário da adesão de Cuba ao Tratado de Amizade e Cooperação no Sudeste Asiático (TAC).

A embaixadora destacou que no dia 10 de novembro dr comemorou o quinto aniversário desse passo histórico, que se tornou “um momento histórico que iiniciou nova era nas relações com os membros do bloco, baseada no respeito mútuo, na solidariedade e na cooperação pacífica”.

Nesse sentido, enfatizou que a assinatura do TAC não foi um gesto simbólico, mas uma firme declaração de princípios. Cuba, disse, tornou-se o primeiro país caribenho e o quinto da América Latina a aderir a esse instrumento, reafirmando assim seu compromisso com o multilateralismo, a não intervenção e a resolução pacífica de conflitos.

Da mesma forma, observou que a assinatura do tratado em meio à pandemia global da Covid-19 “foi uma prova de nossa disposição de unir forças diante de desafios comuns, como saúde pública, mudanças climáticas e desastres naturais”.

Dagmar González reconheceu, em outro momento de seu discurso, que ainda persistem desafios como a distância geográfica, as diferenças estruturais nas economias e as limitações impostas pelo bloqueio contra Cuba dificultando uma expansão mais dinâmica do comércio e o investimento.

Além disso, indicou que ainda há muito a ser feito para fomentar o intercâmbio cultural, acadêmico e científico entre nossos povos.

Hoje, estamos trabalhando para estabelecer mecanismos concretos de cooperação nas áreas de saúde, educação, meio ambiente e desastres naturais, com uma proposta de 17 ideias de projetos submetidas à consideração dos países membros e do Secretariado da ASEAN”, revelou a diplomata cubana.

Estamos analisando oportunidades de atuação nas áreas econômica e comercial, bem como investimentos nos setores de biotecnologia, turismo, agricultura e energia, entre outros, destacou.

Segundo a embaixadora, a ciência, a tecnologia e a inovação, assim como plataformas de diálogo empresarial, seriam temas transversais para esse trabalho conjunto, e convidamos todos os países membros a aderir a estas iniciativas, afirmou.

Cinco anos depois, o TAC não deve ser apenas um documento assinado, mas uma ferramenta viva que fortaleça os laços entre nossas nações, enfatizou González e exortou a que este seja um ponto de partida para o fortalecimento das relações, a superação de obstáculos e a construção conjunta de um futuro mais justo, solidário e humano.

(Fonte: Prensa Latina)

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