por Irene Fait

O ministério das Relações Exteriores da Colômbia rejeitou as declarações do presidente Donald Trump contra o país sul-americano e seu presidente, Gustavo Petro.

Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores da Colômbia classificou essas declarações como “ofensivas e perturbadoras” contra o presidente Petro e uma ameaça direta à soberania nacional.

O comunicado observou que as declarações reproduzidas pela Casa Branca, chamando o presidente colombiano de “líder do narcotráfico”, são completamente infundadas.

“As acusações constituem um ato da maior gravidade e vão contra a dignidade do presidente da Colômbia, que liderou e combateu incansavelmente o narcotráfico em nosso país”. O texto enfatiza que, durante seu mandato, ocorreram as maiores apreensões de drogas ilícitas da história.

Donald Trump declarou no domingo, no Truth Social, que cancelaria toda a ajuda e os subsídios dos EUA à Colômbia, acusando o presidente Gustavo Petro de supervisionar a produção massiva de drogas e de não coibir o narcotráfico.

Em sua mensagem, Trump acusou Petro de permitir o cultivo de drogas “em campos grandes e pequenos por toda a Colômbia”, apesar de “pagamentos e subsídios significativos” dos Estados Unidos.

Trump também descreveu Petro como um “líder antipático e muito impopular” e alertou: se a Colômbia não agir para impedir o cultivo de drogas, os Estados Unidos farão isso por ela.

As tensões aumentaram entre os dois países após série de ataques aéreos americanos em águas caribenhas, que Washington alega terem sido realizados contra supostos traficantes de drogas.

O presidente Gustavo Petro escreveu na rede social X que o último ataque matou Alejandro Carranza, um simples pescador que nada tinha a ver com o narcotráfico e descreveu o ataque como uma violação da soberania da Colômbia.

Petro detalhou que o barco estava à deriva com o sinal de socorro ativado e o motor desligado. E exigiu explicações de Washington.

Fonte: Prensa Latina

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