O presidente Miguel Díaz-Canel declarou na quarta-feira, na província de Holguín, que a difícil situação criada pelo furacão Melissa foi bem administrada, mas que “agora vem a etapa mais longa e complexa: a recuperação”.
Díaz-Canel, também presidente do Conselho de Defesa Nacional, viajou à província para avaliar os danos causados pelo furacão que atingiu Cuba na madrugada de 29 de outubro.
Em agenda intensa que começou ao amanhecer na província de Santiago de Cuba, Díaz-Canel estava acompanhado por Roberto Morales Ojeda, secretário de organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba; ministros, vice-ministros e representantes do Partido e do Governo da província.
O presidente visitou Urbano Noris e Cacocum, os municípios mais afetados em Holguín.
No Instituto Politécnico Guillermón Moncada, em Urbano Noris, onde 190 pessoas — em sua maioria crianças, idosos, mulheres e pessoas com deficiência — permanecem abrigadas, o chefe de Estado foi recebido com carinho, lhe disseram os presentes que se sentiam em casa.
O presidente reiterou aos abrigados e às autoridades que ninguém deve retornar para suas casas até que as condições sejam seguras, e que aqueles que não puderem retornar devem receber os cuidados necessários.
Na comunidade Estrada, também em Urbano Noris, onde o rio atingiu níveis sem precedentes, os moradores contaram a Díaz-Canel como conseguiram salvar suas vidas, mas muitos perderam seus pertences. Ele garantiu que a ajuda estava a caminho e que ninguém ficaria sem assistência.
Em Cacocum, a visita incluiu a comunidade La Agraria, onde 176 casas foram inundadas. Lá, o presidente cubano foi informado de que a avaliação dos danos foi concluída, assistentes sociais visitaram todas as famílias afetadas e o escritório responsável pelo processamento dos materiais necessários para o reparo das casas já começou a operar.
Fonte: ACN
