Casa TodosNacionalContra o despojo mais brutal dos direitos à paz e à existência de um povo

Contra o despojo mais brutal dos direitos à paz e à existência de um povo

por Irene Fait
Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos sociales en Defensa de la Humanidad

A Flotilha Global Sumud, que transportava alimentos, alimentos para bebês, medicamentos e voluntários de 47 países para Gaza, foi interceptada ilegalmente em águas internacionais pelo regime sionista; centenas de seus tripulantes voluntários foram sequestrados.

Um comunicado divulgado em 2 de outubro afirma que “isso ocorreu após eles terem sido atacados com jatos d’água, borrifados com água fétida, e suas comunicações bloqueadas, em novos atos de agressão contra civis desarmados.

Além disso, foi relatado que várias embarcações foram detidas por uma barreira em forma de corrente em águas internacionais onde Israel não tem jurisdição, assim como não tem jurisdição sobre as águas e a costa de Gaza, exacerbando os crimes de guerra e o bloqueio ilegal”.

Em resposta cívica, as ruas da Itália, Espanha, França, Grécia, Suíça, Turquia, Alemanha, Bélgica, Austrália, Colômbia, México e Argentina, um país latino-americano governado por um cúmplice de Netanyahu, foram tomadas pelos corpos e gritos de “Liberdade para Gaza”.

Do capítulo cubano da Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade, expressamos nossa condenação a esta mais recente agressão do regime israelense, que confirma sua prática histórica de transformar terras palestinas na maior prisão e cemitério a céu aberto do mundo contemporâneo.

Conforme expresso em um livro publicado recentemente, intitulado Fidel e a causa palestina e árabe: “Cuba não precisa cortar relações diplomáticas com Israel; seus grupos identificados com a paz, contra o genocídio e a favor do direito palestino de existir não precisam pressionar seu governo a tomar medidas efetivas: em setembro de 1973, durante a Cúpula do Movimento dos Países Não Alinhados realizada na Argélia, Fidel anunciou o rompimento de relações diplomáticas com Israel.”

Já em 1979, o próprio líder da Revolução Cubana considerava que “nenhum despojo mais brutal do direito de um povo à paz e à existência” havia ocorrido no século XX. Com Fidel, em pleno século XXI, declaramos a falácia de falar em “conflito entre Israel e Palestina”. O que estamos testemunhando é um genocídio, um tapa na cara da humanidade.

Viva Palestina livre do rio ao mar!

Extraído do Cubadebate.

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