Cuba reafirmou seu compromisso inabalável com a defesa da paz e condenou as ameaças feitas pelo governo dos Estados Unidos contra a Venezuela, incluindo a enorme presença militar no Caribe sob o falso pretexto de combate às drogas.
Durante o recente debate aberto do Conselho de Segurança sobre “Manutenção da paz e segurança internacionais: liderança para a paz”, o encarregado de Negócios interino da Missão Permanente de Cuba junto às Nações Unidas, embaixador Yuri Gala, denunciou a persistente interferência no espaço aéreo venezuelano.
O diplomata cubano também deplorou a guerra psicológica e as campanhas de difamação contra aquele país, bem como outras ações que constituem violações flagrantes da Carta da ONU e do Direito Internacional, como medidas coercitivas unilaterais e estrangulamento econômico.
Ao expressar em nome de seu país a solidariedade ao povo e governo da Venezuela, Gala denunciou que em 10 de dezembro forças militares dos EUA atacaram um navio petroleiro em águas internacionais.
O ataque “representa um ato de pirataria e terrorismo marítimo que constitui uma grave violação do direito internacional, incluindo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar e a Convenção para a Supressão de Atos Ilícitos contra a Segurança da Navegação Marítima”, enfatizou o embaixador.
E alertou que essas ações fazem parte da escalada dos Estados Unidos para impedir o direito legítimo da Venezuela de usar e comercializar livremente seus recursos naturais com outras nações, incluindo o fornecimento de hidrocarbonetos para Cuba.
Acrescentou que tais ações têm uma repercussão negativa em Cuba e intensificam a política de pressão máxima e estrangulamento econômico dos Estados Unidos, com impacto direto no sistema elétrico nacional e, consequentemente, no cotidiano de nosso povo.
Comentou que falar hoje “em liderança para a paz inevitavelmente nos obriga a pensar na Palestina” e condenou o genocídio de Israel contra o povo palestino, com a cumplicidade e impunidade concedidas pelo governo dos Estados Unidos.
Da mesma forma, enfatizou que a nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA valida a perigosa doutrina da “paz pela força”, o que deixa claro os enormes desafios que a humanidade enfrenta, em particular a região da América Latina e do Caribe.
Fonte: Prensa Latina
