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Cuba espera outra vitória na votação contra o bloqueio na ONU

por Irene Fait
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Apesar da pressão do governo dos Estados Unidos para descarrilar a votação, Cuba espera mais uma vitória hoje na Assembleia Geral da ONU, quando o mundo mais uma vez dirá basta ao bloqueio.

Este exercício anual acontece desde 1992 e Cuba tem recebido o apoio retumbante da comunidade internacional. Esta será a trigésima terceira vez que a comunidade internacional vote pelo fim do bloqueio contra Cuba e rejeite o impacto dessa política sobre a população da Ilha.

O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, denunciou a brutal campanha de pressão política e diplomática que antecedeu a votação na Assembleia Geral.

Em declarações exclusivas à Prensa Latina, na sede das Nações Unidas em Nova York, o chefe da delegação cubana afirmou que, no primeiro dia de debate, as principais organizações e grupos de países expressaram suas opiniões, com a participação de quase todos os Estados-membros, com exceção de uma dezena.

“Todos, sem exceção, pediram o levantamento imediato e incondicional do bloqueio genocida. Todos o denunciaram como uma violação do direito internacional e dos direitos humanos de todos os cubanos”, declarou o ministro das Relações Exteriores. Muitos- observou- já tinham oferecido sua solidariedade ao povo cubano à véspera da chegada do furacão Melissa ao leste de Cuba, além de oferecer apoio a outros países caribenhos atingidos.

Mas “o discurso do representante permanente dos Estados Unidos completou de maneira agressiva e caluniosa, a brutal campanha de pressão política e diplomática exercida pelo secretário de Estado (Marco Rubio), outros funcionários daquele departamento e os embaixadores dos EUA”, enfatizou.

Quiseram impor – disse Rodriguez – sua vontade distorcida e injusta aos governos soberanos de todas as regiões, particularmente na Europa, e isso também faz parte da campanha tóxica nas contas oficiais do Departamento de Estado, suas embaixadas e a missão aqui nas Nações Unidas.

Durante seu discurso na sessão plenária da manhã de 28 de outubro, o representante permanente dos Estados Unidos, Michael Waltz, foi preciso chamá-lo à ordem.

A comunidade internacional rejeitou inequivocamente o bloqueio, que no ano passado obteve o apoio de apenas dois países, os Estados Unidos e seu aliado Israel, em contraste com a esmagadora maioria de outros 187 que se opuseram a ele.

Segundo dados oficiais, o bloqueio causou prejuízos de US$ 7,556 bilhões no último ano, representando um aumento de 49% em comparação com o período anterior.

Fonte: Prensa Latina.

 

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