Centenas de equatorianos marcham na terça-feira, na cidade de Cuenca, província de Azuay, contra um projeto de mineração no charco de Quimsacocha, onde estão localizadas as fontes de abastecimento de água da cidade. Agricultores, indígenas, estudantes, sindicalistas, mulheres e outros setores sociais que se opõem ao extrativismo na região estão convocados para a mobilização.
Os manifestantes se opõem ao projeto de mineração Loma Larga, liderado pela empresa canadense Dundee Precious Metals, à qual o governo Daniel Noboa concedeu uma licença ambiental.
A empresa de Água Potável de Cuenca (Etapa) afirma que a fase de exploração é inviável porque os rios Irquis, Portete, Tarqui e Yanuncay, que nascem no charco de Quimsacocha, abastecem os sistemas de água potável e irrigação de Cuenca.
Levando em conta os alertas, diversos setores sociais, políticos, empresários, estudantes e cidadãos se uniram ao movimento em defesa de Quimsacocha.
Quimsacocha é uma área natural protegida de 3.217 hectares que abriga importantes fontes de água. O projeto de mineração proposto inclui a extração de ouro, prata e cobre, com um investimento estimado de US$ 419 milhões.
Fonte: Prensa Latina