Cuba protege seus cidadãos contra doenças evitáveis

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-03-04 19:57:20

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Por: Maria Josefina Arce

No ano passado, a Organização Mundial da Saúde – OMS- advertiu sobre os níveis de vacinação, disse que haviam estagnado especialmente em países pobres e em áreas de conflitos.

O organismo internacional afirmou que as vacinas são uma de nossas ferramentas mais importantes para evitar os surtos de determinadas doenças e manter o mundo a salvo.

Uma das forças do sistema de saúde de Cuba é a prevenção, na que jogam um papel essencial as campanhas de vacinação que se realizaram em todo o território nacional nas últimas décadas.

Em 1962, apenas dois anos depois da vitória da Revolução, foi criado o Programa Nacional de Imunização para a prevenção de várias doenças: paralisia infantil, difteria, tétano, coqueluche e uma forma clínica da tuberculose.

Em maio de 1974, Cuba já tinha cumprido a recomendação da OMS de adotar o Programa Ampliado Global de Imunização, para proteger os cidadãos de doenças evitáveis.

Ao espírito do mencionado programa se administram 12 vacinas que protegem contra 13 doenças e todos os anos a cobertura em toda a nação supera os 98 por cento.

A Organização Mundial da Saúde reconhece as conquistas de Cuba nesse campo: a Ilha disponibiliza aos seus cidadãos de maneira gratuita os imunogênicos e já conseguiu eliminar seis doenças do território nacional.

Nessa importante tarefa, Cuba envolve a sociedade toda. Essencial tem sido ao longo destes anos a participação da Federação de Mulheres Cubanas FMC, e os Comitês de Defesa da Revolução CDR que apoiaram os esforços do Ministério da Saúde Pública.

Na última segunda-feira começou em toda Cuba a primeira fase da mais recente Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil Oral Bivalente cuja segunda fase acontecerá entre os meses de abril e maio em coincidência com a 18ª Semana de Vacinação das Américas a fim de manter o país livre de paralisia infantil.

Desta feita, se prevê imunizar com duas doses ou reativar com uma dose de vacina antipólio oral bivalente 461.994 crianças nas duas fases.

Até 2018, Cuba tinha aplicado perto de 85 milhões 200 mil doses de vacina antipólio, o que garante a proteção da população menor de 69 anos.

Cuba não só protege sua população, mas também se somou aos esforços internacionais pra prevenir determinadas doenças e salvar vidas.

Cuba produz e fornece a dezenas de nações vacinas de alta qualidade a um preço acessível. A Organização Mundial da Saúde destacou que graças à transferência de tecnologia o país compartilha seus conhecimentos com outras nações, o que representa uma verdadeira solidariedade global.



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