Dando prioridade ao clima

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-02-02 17:39:10

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Guillermo Alvarado

Para muitos, o perigo causado pela mudança climática continua sendo emergência global que precisa de respostas enérgicas e inadiáveis.

Assim revelou a maior pesquisa feita até hoje sobre esse tema pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD.

Foram perguntados 1 milhão 200 mil pessoas que vivem em 50 países, tanto nos mais povoados e com melhor padrão de vida, quanto em menos favorecidos.

Uma particularidade da enquete é que perto da metade dos entrevistados tinham 18 ou menos anos de idade, o que significa uma representação muito elevada de jovens nos resultados.

Todas as respostas foram processadas por peritos da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e 64% das mesmas revelam que existe séria preocupação com a mudança climática e o aquecimento global.

Pessoas que vivem na Europa, Ásia, África ou América coincidem na necessidade de ação global para enfrentar essa ameaça.

Ao contrário do que se pensa, a juventude é a que mais se preocupa com este problema, seguida pela faixa etária de 35 a 59 anos. Os de mais de 60 manifestam menos temores quanto às conseqüências das perturbações climáticas para a vida.

Por sexo, as mulheres se afligem mais pelas conseqüências de um meio ambiente que poderia ser cada vez mais hostil.

Quanto ao leque de soluções oferecidas pelos participantes da pesquisa, as mais numerosas, 54%, têm a ver com a proteção e a conservação das florestas e as reservas naturais.

Em segundo lugar aparece o uso de energias renováveis, como a gerada pelo vento, o sol, e outras fontes que não sejam combustíveis fósseis.

Nos países industrializados e com elevado padrão de vida, os interrogados preferiram a introdução acelerada de veículos elétricos ou bicicletas e também pediram que os mais ricos pagassem impostos especiais pelos prejuízos que causam ao meio ambiente.

O ano 2021 será marcado pela volta dos Estados Unidos aos Acordos de Paris. A volta não deveria ser apenas para ocupar uma cadeira ou pronunciar discursos, e sim para lançar propostas e empreender ações concretas que defendam este mundo, o nosso único mundo para continuar vivendo.

 

 



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