Solidariedade a Cuba não pára

Editado por Irene Fait
2022-08-29 18:16:28

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Por Maria Josefina Arce

Ameaças, agressões e perseguição não conseguiram conter a solidariedade a Cuba, o acompanhamento internacional à sua luta pela cessação do bloqueio econômico, comercial e financeiro, que, imposto pelos Estados Unidos, atenta contra a vida dos cubanos.

No domingo passado, em dezenas de cidades do mundo, amigos, organizações de solidariedade e pessoas que amam a paz e a justiça se mobilizaram outra vez para dizer chega à genocida medida que obstaculiza o desenvolvimento socioeconômico da Ilha.

A nova caravana mundial contra o cerco econômico a Cuba envolveu cidades da Europa, America Latina e os Estados Unidos, especialmente Miami, onde vive a ultradireita de origem cubana e se organizaram incontáveis atos criminosos contra o povo cubano.

No último fim de semana de cada mês se realiza esta iniciativa do projeto humanitário Pontes de Amor, alvo de intimidações e ameaças de morte contra seu promotor, o veterano de guerra e professor cubano-americano Carlos Lazo.

Nessas jornadas se escuta bem alto o reclamo contra o bloqueio mantido pelos sucessivos governos norte-americanos e endurecido no meio da emergência sanitária mundial pela Covid-19 pelo então presidente Donald Trump.

Em maio passado, o atual presidente Joe Biden tenha adotou algumas disposições com relação a vistos de entrada, migração regular, viagens e remessas de dinheiro; As mesmas foram consideradas positivas pelo governo cubano, mas insuficientes, porque não modificam a essência do bloqueio.

As ações de repúdio ao bloqueio não se interromperam nunca, nem sequer no auge da pandemia da Covid-19. Houve certo impasse quanto a passeatas e atos para evitar a propagação do vírus, porém se realizaram outras iniciativas que permitiram manter a reclamação viva.

As redes sociais se transformaram em instrumento para divulgar ao mundo a verdade sobre o bloqueio, que atinge áreas tão sensíveis como a saúde, a educação e a alimentação.

O mundo tornou a manifestar, no fim da semana passada, seu repúdio a uma política hostil, condenada na ONU todos os anos desde 1992 e em outras tribunas internacionais. Lamentavelmente, Washington faz ouvidos moucos à rejeição de sua política assumindo uma atitude arrogante e depreciativa.

Em 28 de agosto tornou-se evidente, como afirmara o ativista cubano-americano Carlos Lazo, que “os que amam e fundam são mais do que os que odeiam e desmancham”. Demonstrou-se outra vez que nenhuma intimidação, nem ameaça conseguirão calar as vozes que exigem no mundo a cessação do criminoso, ilegal e imoral bloqueio contra Cuba.



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