Caribe se une para reduzir o risco de desastres naturais

Editado por Irene Fait
2023-05-14 17:22:20

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Por Maria Josefina Arce

A estratégia comum para diminuir o risco de desastres naturais cada vez mais frequentes por causa de eventos associados à mudança climática foi um dos temas discutidos pela AEC (Associação de Estados do Caribe) na sua reunião de Cúpula realizada na Guatemala em dias recentes.

As nações da região são muito vulneráveis. Os países insulares são ameaçados por furacões e inundações provocadas por fortes chuvas. Já para os situados na América Central e do Sul esse risco também está associado aos deslizamentos de terra.

A isto se somam os terremotos e a erupção de vulcões ativos, eventos que provocam elevado número de vítimas e consideráveis prejuízos materiais.

É importante, portanto, somar esforços e desenvolver iniciativas conjuntas que permitam minimizar a morte de pessoas e os prejuízos materiais.

Cuba, país membro da Associação de Estados do Caribe, que também tem sido vítima de situações de desastres, desenvolveu uma estratégia de gestão que permitiu diminuir os prejuízos em todos os âmbitos.

A Ilha colocou sua experiência à disposição dos vizinhos caribenhos através de diversas iniciativas das que participa ativamente, como, por exemplo, o Acordo de Cooperação Regional em Desastres Naturais, assinado pela AEC em 1999.

Da mesma forma, nos últimos anos, especialistas da região se capacitaram com ferramentas cubanas no manejo dessas situações com a participação da comunidade científica e o apoio do sistema das Nações Unidas.

O chefe do Estado Maior da Defesa Civil de Cuba, General de Divisão Ramón Pardo Guerra, ressaltou que grupos de resgate da América Latina e o Caribe fizeram cursos dados pela Ilha no Centro Regional de Treinamento de Salvamento e Bombeiros.

Ao longo dos anos, as autoridades, cientistas e especialistas cubanos apoiaram a realização de workshops de pesquisa, intercâmbios, cursos de capacitação e projetos múltiplos.

Na Guatemala, delegações de várias nações destacaram o papel ativo e construtivo de Cuba dentro do organismo de consulta e cooperação. Cuba, assinalaram, participa dos projetos de cooperação de benefício comum.

A luta contra os efeitos da mudança climática e o compromisso de avançar rumo ao desenvolvimento sustentável são esforços que unem o Caribe e contam com o apoio de Cuba.

 



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