A guerra não convencional dos EUA contra Cuba

Editado por Irene Fait
2023-07-11 16:35:15

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Subversão contra Cuba

Por Maria Josefina Arce

Os acontecimentos violentos de 11 de julho de 2021, nos que se atentou contra a ordem constitucional e a estabilidade do Estado socialista, fazem parte da longa lista de ações dos EUA contra Cuba desde a vitória revolucionária de 1959.

Os números não enganam. Perto de 3.050 mortos e mais de dois mil feridos provocou o terrorismo de Estado exercido contra os cubanos pelos diversos governos norte-americanos, que recorreram a agressões de todos os tipos em sua guerra não declarada contra o nosso país.

Desde apoio e financiamento até uma invasão mercenária, imposição e endurecimento de um bloqueio econômico, comercial e financeiro genocida, sabotagens, atentados contra dirigentes cubanos e campanhas de descrédito.

Hoje em dia, os métodos aplicados são mais complexos; lançam mão das novas tecnologias de informação, mas o propósito continua sendo o mesmo: subverter a ordem constitucional e derrotar a Revolução Cubana.

As redes sociais são o campo favorito dos inimigos da Revolução. Utilizam as mesmas para tratar de manipular a opinião pública, criar descontentamento tomando por base certas situações, como a falta de medicamentos e alimentos, e incitar à violência, o que representa um perigo para a segurança cidadã.

Nas semanas prévias ao 11 de julho de 2021, se organizou nos Estados Unidos uma campanha de desinformação e calúnias nas redes digitais, organizada por indivíduos e grupos pagos, para que cometessem violações da lei, explica o doutor em Ciências Manuel Hevia Frasquieri, em seu livro “Cuba, um golpe brando falido”, citado pelo jornal Granma.

Foi assim que autoridades cubanas denunciaram uma operação articulada no espaço público digital.

Ao longo deste ano, desde território norte-americano e de outras nações foram relatadas mais de 300 convocações para provocar o caos, a violência e a desobediência civil em território cubano.

É claro que não é novidade que tentem subverter a ordem constitucional em Cuba a partir das redes sociais. Recordemos ZUNZUNEO, uma espécie de Twitter dirigido para a população e destinado a mudar a ordem política na Ilha.

Desenhado secretamente pelos EUA e aplicado a partir de 2009 tinha por objetivo promover distúrbios em Cuba. Na mencionada rede estava envolvida a USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), conhecida por subverter a ordem e derrubar governos que não se subordinem aos ditados de Washington,

Apesar do escândalo que provocou ZUNZUNEO, EUA lançou pouco depois outro projeto parecido, conhecido pelo nome de PIRAMIDEO, para enviar milhões de mensagens aos cubanos, sempre com a intenção de provocar uma mudança política.

Cuba sempre foi alvo da guerra não convencional, que se tornou um instrumento estratégico da política exterior dos Estados Unidos para se intrometer noutras nações e colocar no poder governos afins aos seus interesses. O ocorrido há dois anos faz parte deste plano, mas fracassou como de costume.

 



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