Medicamento cubano continua fazendo a diferença

Editado por Irene Fait
2024-02-08 17:31:07

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Por Maria Josefina Arce

É amplamente conhecida a frutífera colaboração entre Cuba e a China em diversas áreas, especialmente na biotecnologia, um ramo no qual a nação caribenha mostra progressos substanciais e  continua contribuindo para a saúde dos cubanos e cidadãos de outros países.

Uma notícia recente nesse campo destaca a eficácia dos medicamentos biotecnológicos cubanos. Na China, usam cada vez mais o NIMOTUZUMAB contra o câncer, uma doença de alta incidência mundial e especificamente nesse país.

Foi demonstrada a eficácia do anticorpo monoclonal humanizado contra o câncer de pâncreas e de nasofaringe. O medicamento é usado na China desde 2008.

A Administração Nacional de Medicamentos desse país acaba de aprovar seu uso para tratar o carcinoma de cabeça e pescoço, dada a eficácia e a segurança demonstrada em estudos clínicos.

É a terceira vez que a instituição chinesa aprova o medicamento para uso contra o câncer. Os cientistas do país asiático destacaram o impacto social do NIMOTUZUMAB.

Para os especialistas, uma de suas principais vantagens é que reconhece células tumorais, o que permite que seja combinado com radioterapia e quimioterapia.

Registrado em Cuba desde 2002, esse medicamento também foi administrado com sucesso na Ilha na luta contra a COVID 19. Sua aplicação permitiu reduzir a mortalidade em pacientes em estágios graves da doença causada pelo novo coronavírus.

As autoridades de saúde chinesas o incluíram entre os 30 produtos aprovados em seus protocolos para combater ao vírus.

O NIMOTUZUMAB, junto com outros medicamentos cubanos, é uma referência do avanço da biotecnologia na Ilha. Está registrado em cerca de 20 países e tem permissão especial para ser vendido em 15 nações europeias.

As autoridades de Cuba e China ressaltaram a excelente cooperação bilateral em biotecnologia, que se materializou na criação de joint ventures, que fizeram avanços notáveis em medicamentos, vacinas e outros produtos.

Nos últimos 20 anos, ambos os povos se beneficiaram da colaboração, um sinal das relações históricas entre Cuba e China e de sua disposição de trabalhar juntos pela saúde de seus cidadãos e de outros lugares do mundo.



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