Tirando a máscara

Editado por Irene Fait
2024-02-26 17:46:16

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Ministro sionista Benjamín Netanyahu

Por Guillermo Alvarado

O primeiro-ministro sionista Benjamin Netanyahu apresentou seu primeiro programa para o período pós-guerra na Faixa de Gaza, o qual revela sua intenção de manter o controle absoluto sobre o território. Em outras palavras, descarta para sempre a existência de um Estado palestino independente.

Não é nenhuma surpresa, pois desde o primeiro instante, quando a ONU adotou aquela resolução doida de dividir o território palestino em dois para criar um Estado israelense artificial, era óbvia a intenção do movimento sionista de ocupar toda a região por qualquer meio.

Basta dar uma olhada na evolução do mapa dessa área, década após década, para perceber  que não pararia a expansão por meio do roubo de terras ou da ocupação militar violando a letra e o espírito dos acordos internacionais.

A comunidade mundial contemplou indiferente o que estava se passando lá e os Estados Unidos e seus aliados apoiaram Israel. Assim, a Palestina acabou sendo reduzida a dois pontos separados por mais de 90 quilômetros, Gaza e Cisjordânia, e, para piorar, ambos governados por duas correntes diferentes, o que exacerba a divisão.

Sem querer ser um profeta da desgraça, não tenho dúvidas de que, depois que a operação contra a Faixa terminar, as armas serão apontadas para a Cisjordânia e o povo palestino acabará sendo um pária em seu próprio território, se não for expulso a outros lugares,  tanto próximos quanto distantes.

É claro que Tel Avive não atua sozinho, conta com o firme apoio dos Estados Unidos, o principal cúmplice nessa conspiração aberta, e de outras potências.

Nos últimos dias, um grupo de advogados alemães entrou com uma acusação formal nos tribunais de seu país contra o Chanceler Federal, Olaf Scholz, por ajudar e incentivar o genocídio sionista contra civis palestinos.

A acusação inclui a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, bem como seus colegas do Ministério da Economia, Robert Habeck, e das Finanças, Christian Lindner, todos acusados como "cúmplices" do regime israelense.

De acordo com os juristas, as exportações de armas da Alemanha para Israel no ano passado totalizaram 326 milhões de euros, ou 353 milhões de dólares, o que é dez vezes mais do que em 2022.

Seria interessante saber quais outras potências, além dos EUA, é claro, entregaram arsenais a Tel Avive, que claramente estava preparando este ataque há bastante tempo.



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