O presidente Nicolás Maduro afirmou que na Venezuela não há ameaça ou agressão militar que assuste o povo ou pegue as pessoas desprevenidas, e destacou o amplo consenso que surgiu em meio à agressão e às ameaças imperialistas.
Em mensagem transmitida pela televisão durante o evento que comemorou o 105º aniversário da Aviação Militar Bolivariana e o 33º aniversário do heroico levante cívico-militar de 27 de novembro de 1992 no estado de Aragua, o presidente refletiu sobre o atual contexto histórico de desafios.
Comentou as 17 semanas de mobilização de forças imperialistas que ameaçam continuamente perturbar a paz no Caribe, na América do Sul e na Venezuela “sob falsos e extravagantes pretextos” que ninguém acredita, nem mesmo a opinião pública americana, mundial ou venezuelana.
Maduro declarou que este período de guerra psicológica e pressão imoral, longe de assustar o povo, despertou “uma força fabulosa de resistência e consciência nacional”, que descreveu como “a força da consciência patriótica da nossa Venezuela”.
Maduro indicou que extraíram grandes lições e reflexões de toda essa situação, lições que os anos anteriores, marcados por uma aparente calma, não conseguiam discernir claramente sob a perspectiva dos interesses nacionais e do direito à paz.
Mencionou a bem-sucedida execução, nos últimos meses, de diversos exercícios conjuntos entre a população, os militares e a polícia, como o Exercício Independência 200, que envolveu a ativação de todas as Zonas e Regiões de Defesa Integral do país e demonstrou a imensa capacidade de coordenação, comando, controle e comunicação.
E elogiou especialmente a unidade entre a população, os militares e a polícia que expressa “o desejo de toda a Venezuela de defender nosso direito à paz e à estabilidade”, garantido pelo Direito Internacional, pela Carta das Nações Unidas e pela Constituição nacional.
O ministro da Defesa Vladimir Padrino parabenizou toda a Força Aérea e afirmou que não há desculpa alguma para falhar na tarefa de defender esta terra centímetro por centímetro. E avisou que o imperialismo não cometa o erro de atacar a Venezuela, pois o povo venezuelano está pronto e preparado para qualquer circunstância.
Fonte: Prensa Latina
