O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, denunciou na quinta-feira as 1.042 medidas coercitivas unilaterais impostas ao seu país pelos Estados Unidos e seus aliados europeus.
“Basta de medidas coercitivas unilaterais!”, escreveu em sua conta no Telegram, no Dia Internacional contra as Medidas Coercitivas Unilaterais.
Afirmou que essas 1.042 medidas coercitivas criminosas impostas contra o povo venezuelano visam “quebrar a vontade de uma nação que escolheu o caminho da soberania sob a liderança do presidente Nicolás Maduro e o poder do povo”.
Gil destacou que essas medidas não apenas impactam o povo venezuelano, mas também interromperam programas de solidariedade e cooperação, como o PetroCaribe, que beneficiava toda a região.
No Dia Internacional contra as Medidas Coercitivas Unilaterais, “exigimos a eliminação desses instrumentos de dominação e denunciamos a ameaça militar que paira sobre o nosso país”, declarou. “Juntos, defenderemos nossa soberania e os direitos do nosso povo!” garantiu.
O ministro das Relações Exteriores declarou: “Este dia nos convoca a levantar nossas vozes contra este crime que afeta nosso povo e a exigir a cessação imediata das medidas coercitivas impostas por governos que buscam provocar o colapso econômico de nações soberanas”.
Em particular, exigiu o fim do bloqueio desumano a Cuba, imposto pelos Estados Unidos há mais de 60 anos com total impunidade, apesar da crescente condenação internacional expressa a cada ano.
A Venezuela – disse- também é vítima dessas medidas coercitivas de Washington e da Europa, que “tiveram um profundo impacto em nossa população, como corroborado por especialistas da ONU”. Contudo, declarou, sob a liderança do presidente Nicolás Maduro, “demonstramos notável força na reconstrução de nossa economia e na garantia da proteção social de nosso povo”.
Como parte das atividades do dia, e em nome do chefe de Estado, uma delegação venezuelana participou, nesta quinta-feira, de uma sessão plenária da 80ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, para comemorar e promover o Dia Internacional contra Medidas Coercitivas Unilaterais.
Fonte: Prensa Latina
