EUA punem empresas chinesas e russas por laços com o Irã

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-11-26 12:47:55

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Decepcionado EEUU por posición europea contraria a mantener embargo de armas a Irán

Havana, 26 de novembro (RHC).- O governo dos EUA decretou sanções a cinco empresas chinesas e russas por seus presumíveis laços com o programa de desenvolvimento de mísseis no Irã.

A agência norte-americana Bloomberg revelou documento do Departamento de Estado que menciona as companhias alvo das punições.

Num evento virtual do Instituto Beirute, o representante especial para o Irã, Elliot Abrams, afirmou que a política contra a nação persa será mantida até 20 de janeiro, data em que Donald Trump deve transferir a Presidência a Joe Biden.

Há dois anos, Washington abandonou o Acordo Nuclear assinado em 2015 pelo Irã com a Alemanha e os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU: Rússia, China, França, Reino Unido e os próprios EUA. Desde então, mantém uma política de “máxima pressão”, com medidas coercitivas unilaterais que violam as leis internacionais.

Nesse contexto, o portal digital Axios indicou que as forças armadas de Israel receberam ordens de se preparar ante a possibilidade de que os EUA façam um ataque militar contra o Irã antes da posse de Biden. A informação parte de altos funcionários israelenses que consideram que o período até 20 de janeiro será “muito delicado”.

Em Washington, o presidente Trump chamou seus seguidores a trabalharem para anular o resultado das eleições. Ele falou através de um telefonema a senadores republicanos na Pensilvânia.

“Temos de reverter a eleição”, disse ao reiterar que os democratas fizeram fraude para ganhar. As autoridades desse estado confirmaram a vitória de Biden ao não encontrarem indícios de irregularidades no processo.



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