Venezuela: Assembleia Nacional ouve propostas do setor religioso sobre eleições

Editado por Irene Fait
2024-02-09 18:15:16

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Foto: AN Venezuela

Havana, 09 fevereiro (RHC) O terceiro dia de diálogo nacional entre representantes da Assembleia Nacional (AN) venezuelana e do setor religioso ocorreu na sexta-feira em Caracas, com vistas às eleições presidenciais deste ano.

Na reunião, realizada no Palácio Legislativo Federal, se informou que o documento final, que contém o calendário eleitoral proposto e a data das eleições, será anunciado ao país na próxima semana, já que ainda estão recebendo propostas.

Ao terminar a reunião, o deputado Nicolás Maduro Guerra - que participou em nome do presidente da AN, Jorge Rodríguez - informou à imprensa que está sendo estudada a possibilidade de convocar o setor religioso internacional como observador das próximas eleições.

Enfatizou que a Venezuela é um país de profunda tolerância religiosa e que a proposta de incorporar esses observadores lhes permitiria "ver um povo votando em paz, para que nos alimentemos dessa diversidade da fé da humanidade na Venezuela".

Maduro Guerra enfatizou que o documento defende fundamentalmente "a paz no país, a participação, eleições livres, sem sanções, sem interferência, uma data eleitoral oportuna e verdadeira, anunciada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que permita a ampla participação do povo".

Ele ressaltou a necessidade de respeitar as decisões da autoridade eleitoral e que haja liberdade de expressão para ouvir as ideias e propostas de todos os candidatos.

Comentou que o presidente Nicolás Maduro é um participante político fundamental e questionou que não lhe permitam "contratar publicidade em algumas redes sociais".

Em relação à reunião com o setor religioso, o deputado disse que, entre outras coisas, propuseram uma ampla campanha para inscrever os jovens no cadastro eleitoral.

As sessões de trabalho já realizadas refletem o consenso sobre questões como o diálogo para manter a paz; interferência zero em assuntos internos; tudo dentro da constituição, nada fora dela; respeito ao CNE e um pacto para reconhecer os resultados, sejam eles quais forem.

Como resultado dos diálogos, será proposto um cronograma eleitoral que se levará à consideração do CNE, a quem corresponde aprová-lo. (Fonte: TeleSur)



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