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Havana, 28 de abril (RHC) Israel matou mais de 18.000 crianças e 12.400 mulheres em Gaza desde outubro de 2023, o que representa 65% do total de mortos, informaram autoridades palestinas hoje.
O Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza acusou as forças armadas de Israel de exterminar mais de 2.180 famílias e deixar outras 5.000 com apenas um membro sobrevivente.
Durante a campanha de guerra, as forças israelenses mataram mais de 1.400 profissionais de saúde e 113 membros da Defesa Civil enquanto estes realizavam suas tarefas humanitárias.
Da mesma forma, assassinaram 212 jornalistas e mais de 750 trabalhadores ligados à distribuição de ajuda humanitária.
A lista de vítimas inclui mais de 13.000 estudantes, 800 professores e funcionários, e mais de 150 cientistas, acadêmicos, professores universitários e pesquisadores.
O Gabinete condenou veementemente a política de Israel de atacar, matar e exterminar civis deliberadamente. Os fatos e a documentação in loco revelam as mentiras, falsificações e escândalos que esse país tenta esquivar e com os quais pretende enganar a opinião pública internacional, alertou.
E responsabilizou Israel "pelo genocídio e pelos crimes de guerra cometidos contra civis na Faixa de Gaza". Os países que o apoiam e participam dessa agressão, seja por meio de apoio militar ou político ou encobrindo seus crimes, também têm responsabilidade legal e moral, como Estados Unidos, Alemanha, Grã-Bretanha e França, afirmou.
Nesse sentido, criticou a venda de armas e munições a Israel, bem como a cobertura política que proporciona, o que “constitui cumplicidade explícita na prática de crimes”. (Fonte: Prensa Latina)