Israel usa a fome como arma de guerra

Editado por Irene Fait
2025-05-02 17:11:33

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Foto: PL

Havana, 02 de maio (RHC) Autoridades palestinas na Faixa de Gaza acusaram Israel de destruir as fontes de alimentos e impedir a entrada de ajuda como parte de uma política sistemática e deliberada contra a população do território.

O Gabinete de Imprensa do Governo em Gaza, com base em evidências e fatos documentados, denunciou os ataques do exército a instalações de ajuda, armazéns, padarias e instituições de caridade.

Criticou o uso da fome como arma de guerra, considerou uma violação flagrante do direito humanitário internacional, em particular o artigo 54 do Protocolo Adicional I das Convenções de Genebra e o artigo 28 do Estatuto de Roma.

Tais atos constituem não apenas graves violações das Convenções de Genebra, mas também crimes de genocídio, enfatizou.

Destacou que a privação deliberada das necessidades básicas da vida em Gaza, especialmente alimentos, resultou na morte de milhares de civis e expôs centenas de milhares ao risco real de fome.

A fome no território não deve ser vista como uma política militar incidental ou um subproduto da guerra, mas sim como uma abordagem sistemática de natureza punitiva coletiva, dirigida contra um segmento da população protegido pelo direito internacional, disse o Escritório.

A esse respeito, considerou que o objetivo final é o extermínio da população ou seu deslocamento forçado "dentro da estrutura de um projeto colonial claramente definido".

O Gabinete lembrou que esse crime não está sujeito a nenhum prazo de prescrição e está entre os crimes mais graves que ameaçam a paz e a segurança internacionais.

As autoridades israelenses, como potência ocupante, têm total responsabilidade legal por essas violações, afirmou.

É hora de acabar com a política de impunidade e fazer justiça para as vítimas dos crimes horríveis cometidos contra os residentes da Faixa, exigiu.

Israel impôs um bloqueio total contra o enclave costeiro desde 2 de março, impedindo a entrada de água potável, alimentos, remédios, combustível e outros bens vitais.

O cerco levou a uma escassez cada vez mais grave no território, em meio a alertas de ONGs e agências da ONU sobre o perigo de fome e a morte de pacientes e feridos devido à falta de medicamentos essenciais. (Prensa Latina)

 



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