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Havana, 05 de maio (RHC) O Ministério da Saúde abriu 3.174 novas vagas para o programa Mais Médicos, a fim de garantir a assistência à saúde de mais de 63 milhões de brasileiros.

Desse total, 3.066 postos serão distribuídos em 1.620 municípios e 108 serão destinados a 26 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), para reforçar o atendimento em regiões remotas e socialmente vulneráveis.

A pasta indica que há uma importante conexão entre Mas Médicos, o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde e o esforço contínuo para acelerar a atenção especializada no Sistema Único de Saúde (SUS).

"O trabalho integrado dos profissionais, por meio de prontuários eletrônicos e fluxos que reduzirão o tempo de espera dos pacientes, facilitará o acesso de todos os cidadãos ao atendimento de média e alta complexidade", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Os profissionais do programa fazem parte das equipes de Saúde da Família, que prestam atendimento e acompanhamento mais próximo à população.

Neste edital, a oferta de vagas do programa levou em conta o cenário atual da distribuição de profissionais no país, de acordo com a Demografia Médica 2025.

O estudo indica a proporção de médicos por habitante nas diferentes regiões do Brasil.

Em sua maioria, as vagas abrangem regiões vulneráveis em municípios de pequeno (75,1%), médio (11,1%) e grande porte (13,8%) porte.

"Mais uma vez, Mais Médicos cumpre seu papel de levar profissionais para as áreas mais remotas e vulneráveis, ao mesmo tempo em que oferece oportunidades de formação para médicos, desde a especialização em Medicina de Família e Comunidade até o mestrado e doutorado em Saúde da Família", afirma o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Felipe Proenço.

As oportunidades estão distribuídas entre três perfis: médicos formados no Brasil e registrados no Conselho Regional de Medicina (CRM), médicos brasileiros formados no exterior, e estrangeiros qualificados. (Fonte: Prensa Latina)