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Havana, 27 maio (RHC) O presidente Nicolás Maduro disse que com o voto de domingo nas eleições regionais e legislativas, o povo venezuelano traçou seu rumo para a construção de um novo poder.
Durante a transmissão de seu programa Con Maduro +, na noite de segunda-feira, o presidente ressaltou que a vitória do Gran Polo Patriótico Simón Bolívar (Gppsb) foi também para que os venezuelanos se reencontrem e dialoguem, e "tenham um projeto comum para o desenvolvimento de um novo país".
"Trata-se de buscar soluções concretas para os problemas do povo e construir um novo poder", o do homem e da mulher comuns e de uma nova democracia, diante do "colapso da velha democracia burguesa e liberal, da corrupção e da ineficiência" desse sistema, explicou.
O presidente disse estar impressionado com a tremenda vitória de 25 de maio e com a "tremenda liderança que está surgindo".
Nesse sentido, estimou que uma nova democracia direta, do povo e do autogoverno popular do território, está surgindo na Venezuela.
Enfatizou que a República Bolivariana "se colocou na vanguarda das grandes mudanças que a humanidade precisa, de mais igualdade, soberania e independência".
Refutou a mídia internacional dizendo "não é Maduro quem tem mais poder, mas o povo na base, porque esse é um processo histórico".
O presidente comentou que a Venezuela tem resistido a todos os ataques e conspirações, e se referiu àqueles que vieram com "sua fúria para impedir as eleições, eles tentaram novamente e nós os derrotamos, eles não puderam, nós não permitiremos", ressaltou.
A esse respeito, falou que as eleições de domingo foram uma vitória contra o fascismo e os terroristas, e enfatizou que "forças invisíveis salvaram o país do terrorismo, da violência e da guarimba".
Maduro elogiou a perfeita fusão entre o povo, os militares e a polícia, "hoje mais do que nunca consolidada", e a descreveu como "a espinha dorsal da paz, da democracia e da Revolução".
Com 93,01% das cédulas apuradas e um comparecimento de 42,63%, o Gppsb obteve quatro milhões 553.484 votos para 82,68% do número total de deputados na lista nacional, enquanto a Aliança Democrática, da oposição, obteve 344.422, o que corresponde a 6,25%. (Fonte: Prensa Latina).