Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 18 de junho (RHC) A agressão de Israel contra o Irã entrou em seu sexto dia, com trocas de ataques e o perigo de uma nova escalada após ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump.
No início desta manhã, as Forças Armadas Iranianas lançaram duas saraivadas de mísseis balísticos contra a nação levantina, incluindo pela primeira vez o míssil Fatah de primeira geração, introduzido em 2023.
De acordo com a versão online do diário israelense Yedioth Ahronoth, embora a maioria tenha sido interceptada, incêndios ocorreram no centro do país e na planície de Sharon devido ao impacto de foguetes.
"Os poderosos e manobráveis mísseis Fatah, ao penetrar o escudo antimísseis (israelense), abalaram o abrigo dos covardes sionistas", disse o Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica em um comunicado.
Por sua vez, o Coronel Iman Tajik, porta-voz da Operação Promessa Verdadeira 3 (a campanha de resposta `agressão), afirmou que o ataque com mísseis demonstra estão controlando os céus israelenses.
Pelo contrário, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e as Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmam dominar o espaço aéreo da nação muçulmana.
Citado pelo Tehran Times, o governador de Varamin, Hossein Abassi, anunciou que tinham abatido um avião israelense F-35 sobre a cidade esta manhã, as IDF ainda não admitiram nenhuma perda.
Enquanto isso, o exército israelense anunciou que 50 aeronaves bombardearam Teerã nas últimas horas, incluindo supostos lugares militares, fábricas e a Universidade Militar Imam Hussein, afiliada ao IRGC.
A ameaça de escalada piorou quando Trump exigiu a rendição incondicional do Irã ontem e ameaçou o líder supremo Ali Khamenei, em meio a um acúmulo de tropas e armas em bases na região do Comando Central do Pentágono.
“A batalha apenas começou, trataremos com firmeza os sionistas”, respondeu Khamenei.
Segundo relatos da imprensa, as instalações militares dos EUA na região estão em alerta máximo.
O New York Times informou que o Irã atacará bases do Pentágono na região se Washington se somar à agressão, lançada na última sexta-feira. Segundo a mesma fonte, Israel poderá ficar sem foguetes interceptadores em 10 ou 12 dias. (Fonte: Prensa Latina)
