Naciones Unidas

Nações Unidas, 1º de julho (RHC) A agência das Nações Unidas para a Igualdade e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) alertou sobre o aumento da violência de gênero, bem como sobre as brechas digitais, educacionais e econômicas.

A organização, que completou 15 anos de fundação, manifestou preocupação com os retrocessos na luta pela igualdade e pediu a implementação de ações concretas.

Em um relatório divulgado na terça-feira, a agência explicou que, apesar do progresso significativo, dados oficiais confirmam que quase 25% dos países estão sofrendo retrocesso em direitos.

Além disso, observou que mais de 600 milhões de mulheres e meninas vivem perto de zonas de conflito e, em 2023, 85.000 foram assassinadas intencionalmente por seus companheiros ou parentes próximos.

Da mesma forma, observou que uma em cada dez vive em extrema pobreza e quase 800 morrem todos os dias de causas evitáveis ​​relacionadas à gravidez. Sessenta e um por cento dessas mortes ocorrem em apenas 35 países afetados por conflitos, destacou.

Os governos devem adotar políticas fortes de proteção social, como assistência financeira para famílias de baixa renda, licença-maternidade remunerada e sistemas de pensão seguros, disse ONU Mulheres.

A organização observou que as mulheres ganham cerca de 20% menos que os homens pelo mesmo trabalho, e realizam 2,5 vezes mais trabalho de assistência não remunerado, o que restringe seu acesso ao mercado formal.

ONU Mulheres destaca que quase 75% dos legisladores do mundo são homens, e 103 países nunca tiveram uma mulher como chefe de Estado.

Elas têm menos acesso à Internet, mais de 119 milhões de meninas continuam fora da escola e 39% das mulheres jovens não concluem o ensino médio. (Fonte: PL)