Estado palestino é um direito, afirma secretário-geral da ONU

Editado por Irene Fait
2025-07-29 16:56:20

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Antonio Guterres

Nações Unidas, 29 de julho (RHC) – O Estado palestino é um direito, não uma recompensa, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, falando na Cúpula Internacional sobre a criação de dois Estados, Israel e Palestina.

Durante a reunião, organizada pela França e pela Arábia Saudita para discutir a implementação da solução de dois Estados para o conflito israelense-palestino, Guterres afirmou que negar o exposto acima só fortalecerá os extremistas, aprofundará o isolamento internacional de Tel Aviv e agravará a instabilidade global.

Da mesma forma, instou a comunidade internacional a avançar neste caminho como a única maneira possível de alcançar uma paz justa e duradoura.

A diplomacia em relação ao Oriente Médio foi, durante décadas, um processo. As palavras perderam peso diante da realidade da ocupação, violência e anexação. A única solução realista é o reconhecimento de dois Estados soberanos, democráticos e independentes, com fronteiras seguras e reconhecidas baseadas nas anteriores a 1967, e com Jerusalém como sua capital compartilhada, afirmou.

Qual é a alternativa? Um  Estado único onde os palestinos vivam sob ocupação permanente, sem direitos iguais? Isso não é paz, nem justiça, nem é permitido pelo direito internacional, acrescentou.

António Guterres  também pediu medidas urgentes e tangíveis para acabar com a agressão, os assentamentos e anexações, o deslocamento forçado, todas as formas de limpeza étnica e a responsabilização por crimes de guerra.

Sobre Gaza, lamentou que o território esteja passando por uma catástrofe, com sua população assediada pela fome, ataques e destruição, enquanto o mundo observa.

Guterres exigiu um cessar-fogo imediato e permanente, a libertação incondicional de todos os reféns e acesso humanitário total e irrestrito.

Ele também exigiu o fim da anexação dos territórios palestinos ocupados e o respeito às leis internacionais.

"Essas medidas não são condições prévias para a paz. Elas são sua base", ressaltou.

“Este não é apenas um desafio político, mas um imperativo moral. Escolhamos finalmente o caminho da paz. Não como um sonho, mas como um compromisso real, para todos os povos do mundo”, acrescentou. (Fonte: PL)



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