Presidente cubano denuncia silêncio dos EUA sobre atentado contra embaixada em Washington

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-05-14 13:11:53

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Havana, 14 de maio (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel denunciou que o governo dos EUA mantém um silêncio escandaloso em torno do recente atentado a tiros contra a embaixada cubana em Washington.

“Nossa denúncia é clara e tem sido exaustivamente documentada”, afirmou no Twitter referindo-se à coletiva de imprensa do chanceler Bruno Rodríguez sobre o assunto.

“É preciso perguntar ao governo dos EUA quais são suas motivações para manter silêncio sobre o fato, mantê-lo afastado da opinião pública e não lançar mensagens de dissuasão de atos como este para cumprir suas obrigações legais como país sede da legação diplomática”, sublinhou Rodríguez na ocasião. Ressaltou que foi um ato terrorista, resultado direto da política agressiva das autoridades norte-americanas contra Cuba, do seu discurso de ódio e da incitação permanente à violência por parte de políticos e grupos extremistas nos EUA, que fizeram desses ataques seu meio de vida.

Em 30 de abril passado, o emigrante cubano Alexander Ayaso atirou 32 vezes com um fuzil Ak-47 contra a sede da embaixada de Cuba em Washington. Não houve feridos, mas sim danos materiais no imóvel.

O Chanceler revelou informações em torno dos laços de Ayaso com indivíduos e grupos com trajetória conhecida de incitação ao ódio, violência e terrorismo contra Cuba. Apesar dessas evidências, o secretário norte-americano de Estado, Mike Pompeo, não fala sobre o atentado, e se dedica a caluniar a ajuda médica cubana a outros países para enfrentar a pandemia.

Por sua vez, Homero Acosta, secretário do Conselho de Estado, indicou que a Constituição cubana rejeita todo tipo de terrorismo, e mencionou o artigo que diz: “repudia e condena o terrorismo seja qual for sua forma e manifestação, principalmente o terrorismo de Estado”. Acosta denunciou o silêncio de Washington em torno do atentado à missão diplomática cubana.

Ontem, Cuba denunciou a inclusão desta Ilha numa nova lista de nações que não cooperam com os esforços antiterroristas, segundo critério do governo dos EUA. Advertiu que o Departamento de Estado tomou essa decisão embora continue sem condenar o atentado contra a embaixada cubana em Washington, e mencionou o longo dossiê de ações de terrorismo de Estado cometidas pelo governo norte-americano contra esta Ilha nas últimas seis décadas.



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