Amplo rechaço a novas agressões contra Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-07-18 12:04:19

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Havana, 16 de julho (RHC).- O ICAP – Instituto Cubano de Amizade com os Povos convocou às organizações e pessoas solidárias a esta Ilha a condenarem as ações de desestabilização orquestradas e financiadas pelo governo dos EUA.

O presidente da entidade, Fernando González, anunciou que no sábado a situação atual no país, deturpada nas campanhas encaminhadas a destruir a Revolução, será alvo de um debate online nas plataformas YouTube e Facebook.

González tachou de hipócrita e oportunista a política de Washington, que promove desordens e campanhas de calúnias nas redes sociais enquanto endurece o bloqueio econômico, comercial e financeiro, causa principal das dificuldades existentes na Ilha.

Em Havana, a Liga Evangélica de Cuba rejeitou toda incitação à violência e ao vandalismo, e disse que todo cidadão tem o direito de expressar seu critério pacificamente dentro da ordem e o respeito, ser escutado e contribuir ao bem da sociedade. Por sua vez, a Plataforma Inter-religiosa Cubana destacou o “dever espiritual de estarmos unidos”.

O Centro Oscar Arnulfo Romero chamou “à unidade da nação sob o respeito, o amor, a soberania e a paz”, e a não se deixar levar pelas notícias falsas e mal-intencionadas.

Condenou o bloqueio “desumano e antiético” dos EUA e todo tipo de ação contrária à ordem pública, à paz e à segurança da nação, mais ainda em tempos de pandemia e de carências associadas à crise sanitária. A entidade cubana rechaçou todo tipo de intervenção “humanitária” no país, como têm arvorado alguns no exterior.

Em Paris, a associação Cuba Cooperação França pediu o fim do cerco de Washington a Cuba e disse que essa política tem como objetivo asfixiar e gerar o caos nesta Ilha.

O grupo, criado em 1995, ressaltou que o bloqueio foi intensificado em plena pandemia, tendo um forte impacto na disponibilidade de alimentos, medicamentos, combustível e outros recursos chave para o funcionamento de qualquer nação.

Por seu lado, o vice-presidente da Duma Estatal, Câmara Baixa do parlamento russo, Ivan Melnikov, denunciou os efeitos do assédio norte-americano na situação em Cuba, que se somaram aos problemas gerados pela pandemia em nível global.

O legislador, também vice-titular do Partido Comunista da Federação Russa, advertiu que o governo dos EUA e seus aliados da direita da emigração cubana nesse país não tencionam parar até acabar com o processo revolucionário na Ilha.

Nos EUA, o movimento Black Lives Matter condenou o “tratamento desumano do governo estadunidense aos cubanos”, e pediu ao presidente Joe Biden cessar o assédio a esta nação.

Em comunicado divulgado em sua conta no Instagram, indicou que essa “política cruel e desumana, adotada com a intenção de desestabilizar o país e minar o direito dos cubanos de escolherem seu próprio governo, é o principal motivo da crise atual”.

E lembrou que desde 1962 Washington vem impondo “dor e sofrimento” à população ao cortar o acesso a insumos, alimentos e medicamentos.

“O povo de Cuba está sendo castigado pelo governo dos EUA porque o país mantém seu compromisso com a soberania e a autodeterminação”, expressa o comunicado do movimento Black Lives Matter.



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