Foto: Archivo/RHC
Havana, 13 de novembro (RHC).- A televisão cubana mostrou provas do financiamento externo a uma marcha opositora convocada para segunda-feira, organizada desde os EUA para promover a desestabilização da ordem constitucional no país. A matéria incluiu evidências dos montantes de dinheiro recebidos por Yunior García, líder da plataforma Arquipélago, e Manuel Cuesta, ambos artífices da manobra, a partir de remessas feitas por Laura Tedesco, professora de vários cursos de formação de atores políticos dos quais participaram.
Também foram reveladas as transferências de saldos depois dos protestos de 11 de julho passado em várias cidades cubanas, quando esta Ilha foi alvo de uma campanha midiática e de comunicação através das plataformas digitais e redes sociais.
A denúncia mencionou os recursos legais existentes para enfrentar cenários de guerra não convencional contra Cuba. Entre eles, o artigo 45 da Constituição da República, que reconhece os direitos das pessoas, limitados somente pelo dos demais, a segurança coletiva e o bem-estar geral. Destacou que o contrato da Empresa de Telecomunicações garante a informação privada dos clientes, porém, estabelece a responsabilidade estatal de revelar toda manipulação e enfrentar as atividades consideradas delituosas pela Carta Magna.
Recentemente, Cuba denunciou a relação dos organizadores da suposta marcha pacífica com reconhecidos terroristas e especialistas que, entre outros temas, estudam a transformação do sistema de um país e o papel das forças armadas nesse processo, com interesse especial em civis que possam exercer influência sobre militares.
Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, afirmou que está em curso uma manipulação do algoritmo das redes sociais para promover uma suposta visão de enfrentamento ao governo cubano. Isso faz parte da estratégia instigada desde os EUA para destruir a Revolução a partir de ações do chamado golpe brando, assinalou.
