Díaz-Canel  manteve diálogo com assistentes sociais

Havana, 11 maio (RHC).- O presidente de Cuba, Miguel Diaz-Canel, dialogou quarta-feira à tarde com pouco mais de 700 assistentes sociais de todo o país.

Histórias de vida comoventes, de paixão e entrega, de quanto mais se pode fazer – e se faz – em Cuba na área de assistência social foram compartilhadas no segundo encontro dos assistentes sociais com o presidente nos últimos oito meses.

“Vocês têm uma missão muito importante na sociedade que ninguém mais pode cumprir”, falou o chefe de Estado nos primeiros minutos do diálogo, que se estendeu por quase três horas. Todas as províncias e o município especial Ilha da Juventude participaram através de videoconferência.

Os assistentes usaram da palavra e foram costurando experiências pessoais e grupais, todas unidas pelo mesmo sentimento: a assistência social não um lugar de trabalho aonde vamos para receber salário, a assistência social é uma profissão de entrega e amor sem limites, comentou Mariela Álvarez, de Sancti Spíritus.

Muitos dos presentes viveram essas experiências de ambos os lados: no passado, foram acompanhados a superar seus problemas por um assistente social e agora são eles que acompanham outros.

Nairobi Oviedo, de Havana, é um exemplo. É assistente social faz 22 anos, delegada de base de sua circunscrição e deputada na Assembleia Nacional do Poder Popular, fez parte de um longo processo de transformação social durante sua juventude que mudou sua vida e, hoje, está orgulhosa de ter se deixado ajudar pelos assistentes sociais quando necessitava.

Querer mudar, disse, é o primeiro passo para consegui-lo. “Se a pessoa não quer transformar sua vida, nós não podemos obrigá-la”.

“Não há transformação possível se a pessoa em questão não fizer um esforço nessa direção, mas se quiser, aí é importante nosso papel de acompanhar, de estar ao lado dos que precisarem de nós, de trabalhar de verdade”, comentou Letsy Montano, também de Havana. (Fonte: site da Presidência)