Imagen ilustrativa tomada de Archivo/RHC
Havana, 13 outubro (RHC) A ativista norte-americana Cheryl Labash disse nesta sexta-feira em Boston que se o presidente dos Estados Unidos, Joseph Biden, escutasse seu povo, levantaria hoje o bloqueio a Cuba e retiraria a Ilha da lista de supostos patrocinadores do terrorismo.
"Isso é o que exigem mais de cem resoluções aprovadas nos Estados Unidos, representando cerca de 55 milhões de pessoas", disse Labash à Prensa Latina na capital do estado de Massachusetts, onde a reunião anual da Rede Nacional de Solidariedade com Cuba (NNOC) se realiza de sexta-feira a domingo.
A copresidente da NNOC destacou que o mundo está denunciando esse impiedoso cerco unilateral.
Ela também comentou que a conferência acontece justamente neste momento crítico em que o apoio a Cuba está aumentando no G77 e na Assembleia Geral da ONU, e o respeito pela nação caribenha está crescendo, "um exemplo é o voto esmagador a favor de sua adesão ao Conselho de Direitos Humanos".
LaBash lembrou que "no próximo mês será a 31ª votação consecutiva pedindo aos Estados Unidos que ponham fim ao bloqueio e parem com a mentira de chamar Cuba de patrocinadora do terrorismo, o que intensifica a dor intencional infligida a seu povo".
Ele acrescentou que uma estratégia está sendo desenvolvida neste fim de semana "para fortalecer o movimento dentro da Barriga da Besta para tornar irresistível nossa exigência de retirar Cuba da lista de Washington de países que patrocinam o terrorismo", disse.
Representantes de 57 organizações membros do NNOC vieram a Boston para a conferência, "e temos outros 10 novos grupos que estão pedindo sua inscrição", concluiu LaBash.
O evento, realizado na Universidade de Massachusetts, conta com um Fórum Pan-Africano, organizado pelo Departamento de Estudos Africanos, que se concentrará em Cuba, Haiti e o Caribe. (Fonte: Prensa Latina)
