Dirigentes cubanos recordam a trajetória de Celia Sanchez

Editado por Irene Fait
2024-01-11 11:47:34

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Celia Sánchez

Havana, 11 janeiro (RHC) O presidente cubano Miguel Díaz-Canel e outros dirigentes destacaram a trajetória de Celia Sánchez Manduley, uma figura transcendental da Revolução, no 44º aniversário de sua morte.

Em sua conta no X, o presidente escreveu: "a homenagem permanente à flor mais autóctone da Revolução, Celia Sánchez, que cuidou e embelezou como poucos a história e o legado de Fidel (Castro), desde os dias na Sierra (Serra Maestra, no leste) como a primeira guerrilheira do Exército Rebelde".

Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), Esteban Lazo, a descreveu como "uma mulher extraordinária, que foi secretária do Conselho de Estado da República de Cuba". "Celia foi e sempre será (...) a fibra mais íntima e querida da Revolução; a mais carinhosa de nossas irmãs. A flor mais autóctone da Revolução", disse Lazo, fazendo eco às palavras do intelectual e revolucionário Armando Hart (1930-2017).

Por sua vez, o primeiro-ministro, Manuel Marrero, destacou o que o líder histórico Fidel Castro disse sobre Celia: "Havia algo que era a qualidade humana, a preocupação com o povo: na guerra, depois da guerra, ninguém nunca a esqueceu, ela era a madrinha de todos os antigos guerrilheiros", lembrou.

Os cubanos consideram Celia Sánchez (9 de maio de 1920 - 11 de janeiro de 1980) uma das figuras mais emblemáticas da Revolução Cubana, por sua importante contribuição à causa revolucionária do país na luta clandestina, nas batalhas do Exército Rebelde na Sierra Maestra e na execução de importantes projetos após o triunfo de 1º de janeiro de 1959.

Ela foi considerada até sua morte o braço direito do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e especialmente na árdua e silenciosa tarefa de compilar todos os seus escritos, desde suas cartas até os mais importantes documentos, discursos e diretrizes, a fim de preservar um legado de inestimável valor histórico.

Historiadores e jornalistas a descrevem como uma "mulher de extrema simplicidade, que escondia por trás de sua figura esguia e pequena uma enorme coragem e uma capacidade de trabalho quase infinita, na qual conseguiu combinar a promoção de grandes obras e os menores e mais delicados detalhes, a atenção a crianças órfãs, doentes e qualquer pessoa que precisasse de ajuda".



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