Cuba denuncia a colonização cultural e as notícias falsas no Colóquio Internacional Pátria

Editado por Irene Fait
2024-03-18 17:56:38

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Foto: Abel Padrón Padilla/ Cubadebate.

Havana, 18 março (RHC) O presidente da Casa de las Américas de Cuba, Abel Prieto Jiménez, deu a primeira palestra no Terceiro Colóquio Internacional Pátria, que decorre até 20 de março no recinto de feiras Pabexpo em Havana.

O prestigioso intelectual se referiu à superficialidade predominante no mundo moderno e abordou a questão da colonização cultural, da manipulação e das notícias falsas.

"Estamos vivendo um ataque à razão, guiado pela indústria do entretenimento. O vazio, as fofocas das celebridades, nos preparam para receber a doutrinação dos fascistas", observou.

Falou sobre os dramáticos retrocessos internacionais nas habilidades analíticas e na compreensão oral e escrita.

"O modelo educacional universal está se tornando cada vez mais medíocre. Uma vigorosa amnésia induzida causa desinteresse pela história, e a superficialidade e a preguiça intelectual são marcas registradas dos dias atuais", disse Prieto Jiménez.

E ressaltou que os efeitos das redes sociais digitais, como o reflexo condicionado, afetam a capacidade de pensar e podem levar muitas pessoas a agir contra seus próprios interesses.

Abrindo o colóquio, o presidente da União de Jornalistas de Cuba (Upec), Ricardo Ronquillo Bello, lembrou Martí e a vigência de seu pensamento no contexto atual, especialmente em um evento como este, que levanta a frase "Pátria é humanidade".

Lembrou que Cuba continua comprometida com um novo modelo de imprensa pública e reafirmou a convicção de sustentar uma multipolaridade comunicacional diante da hegemonia da mídia predominante.

A inauguração contou com a presença dos membros do Bureau Político Roberto Morales Ojeda, Secretário de Organização do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, e Bruno Rodríguez, Ministro das Relações Exteriores. Também estiveram presentes Rogelio Polanco, chefe do Departamento Ideológico da organização partidária, e Alpidio Alonso, Ministro da Cultura (Fonte: Cubadebate e Isis María Allen).



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