Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba encerra no México

Editado por Irene Fait
2025-05-04 10:45:00

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Foto:PL

Cidade do México, 04 de maio (RHC) O 29º Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba termina neste domingo no México com uma declaração final, após debates e conferências focadas em questões como a resistência da Ilha às agressões dos EUA.

O encontro inclui a exibição do documentário La esclavitud que te libera (A escravidão que te liberta), e a conferência Brics, Celac, ALBA. Multilateralismo como resposta ao imperialismo, por Elier Ramírez, vice-diretor do Centro Fidel Castro Ruz.

Inaugurando o evento no sábado, na Cidade do México, Nelson Ocaña, conselheiro da Embaixada de Havana, considerou que esses encontros são espaços para a articulação da solidariedade em nível regional.

Da mesma forma, permitem o planejamento de ações para denunciar o bloqueio imposto por Washington contra o povo da nação caribenha e a inclusão da Ilha na "lista arbitrária e unilateral de países que patrocinam o terrorismo".

Em declarações à Prensa Latina, o secretário geral do Partido Comunista Mexicano, Rafael Castañeda, exigiu respeito à soberania de Cuba e pediu a eliminação do cerco econômico, comercial e financeiro contra o país, uma política que descreveu como desumana e genocida.

"Não há dúvida de que temos de exercer pressão por todos os meios para pôr fim ao bloqueio econômico (...), que é uma barreira ao pleno desenvolvimento do povo", disse a deputada María Magdalena Rosales.

Idania Ramos, responsável pelo México no Instituto Cubano de Amizade com os Povos, reafirmou a imensa gratidão para com a nação mexicana.

Falou que o evento, realizado no Centro Cultural Futurama, tem um significado especial porque é o preâmbulo do 9º Encontro Continental de Solidariedade com Cuba, que ocorrerá de 9 a 12 de outubro deste ano, também na capital do México.

Organizado pelo Movimento Mexicano de Solidariedade com Cuba, o evento deste fim de semana acontece em um momento em que o cerco dos Estados Unidos se intensifica após o retorno à Casa Branca de Donald Trump, que busca por todos os meios cortar as fontes de financiamento de Cuba.

A abertura contou com a presença de mais de 230 delegados, incluindo diplomatas da Nicarágua, Venezuela e Vietnã, e representantes de organizações como o Partido Socialista Popular, o Partido Comunista, a Frente da Juventude Comunista e a Associação de Cubanos Residentes no México.



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