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Havana, 18 de maio (RHC) A confiança da alta liderança da Revolução nos trabalhadores rurais para o desenvolvimento do país foi ratificada no sábado pelo presidente Miguel Díaz-Canel, durante a cerimônia de encerramento do 13º Congresso da Associação Nacional de Pequenos Agricultores (ANAP).
Em seu discurso, o presidente transmitiu mensagem de felicitações por ocasião do Dia do Campesinato Cubano, em 17 de maio, e pela análise resultante do evento, que Díaz-Canel descreveu como excelente e como uma contribuição para a elaboração de soluções para lidar com as circunstâncias atuais.
Díaz-Canel enfatizou que prevalece na ANAP a consagração do princípio revolucionário da terra para aqueles que a trabalham, um legado expresso em mais de 400.000 membros agrupados em mais de três mil cooperativas em todo o país.
Esses números refletem a principal força do setor, com sua firme resistência diante de adversidades de todos os tipos, e estarem à altura da responsabilidade de produzir cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa dos cubanos, destacou.
O chefe de Estado ressaltou que os desafios atuais exigem que sejamos mais criativos, organizados e disciplinados do que nunca na tarefa urgente de produzir mais, ser mais eficientes e cuidar de cada hectare como um tesouro, onde redobramos nossos esforços para cumprir a tarefa e as cooperativas são referências de resultados e compromisso.
Terras improdutivas ou mal utilizadas são contrárias aos interesses da nação, a produtividade é um ato de amor à pátria e uma tarefa revolucionária, afirmou.
Da mesma forma, delineou compromissos claros por parte do Partido e do Governo em termos de contratação, vínculo e apoio do Estado na mobilização e distribuição justa de insumos e recursos e apoio aos produtores para que eles respondam com eficiência.
Podemos dizer com orgulho que a ANAP continua a ser um pilar essencial na construção de uma economia sólida a serviço do povo e baseada na unidade, no amor pela terra e no compromisso com a Revolução.
A reunião, que contou com a presença de quase 400 delegados de todo o país, proporcionou uma análise crítica dos resultados e desafios identificados pela organização, bem como das principais tarefas a serem realizadas.
Os debates nas comissões de trabalho abordaram outras prioridades relativas ao combate ao crime e às ilegalidades, à conclusão da política de quadros, ao trabalho político-ideológico, entre outros temas contemplados nos objetivos de trabalho e discutidos no processo orgânico anterior ao evento.
O presidente cubano estava acompanhado por Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro da República, Roberto Morales Ojeda, secretário de Organização do Partido Comunista de Cuba, Ulises Guilarte de Nacimiento, secretário-geral da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), e Teresa Amarelle Boue, secretária-geral da Federação das Mulheres Cubanas (FMC).
Também estiveram presentes José Ramón Machado Ventura, comandante do Exército Rebelde, e Félix Duartes Ortega, presidente nacional da ANAP, entre outros dirigentes e convidados. (ACN)