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Havana, 21 de maio (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, condenou os crimes de guerra e de lesa humanidade cometidos pelo governo israelense na Palestina, particularmente contra as mulheres.
“Dos 53.573 palestinos assassinados pelas forças israelenses, mais de 28.000 são mulheres e meninas”, denunciou o chanceler cubano em X, citando um relatório divulgado pela ONU Mulheres.
Essa cifra “equivale a uma mulher e uma menina assassinadas a cada hora”, destacou o chefe da diplomacia cubana na mesma plataforma.
E garantiu que “a impunidade de Israel por cometer genocídio em Gaza continua e busca exterminar o nobre povo da Palestina”.
Em seu relatório mais recente, ONU Mulheres informou que, desde o início da guerra em outubro de 2023, as forças israelenses realizaram bombardeios direcionados contra hospitais, escolas, campos de refugiados e outros espaços onde se concentram civis.
Essa prática é considerada genocida por diferentes instituições internacionais, governos e personalidades, que também rejeitam o bloqueio israelense à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, o que agrava a situação das mulheres.
As mulheres e meninas de Gaza, de acordo com a fonte, são as vítimas mais vulneráveis da fome, do deslocamento e da insegurança.
Para muitos dos que exigem o fim dos ataques das forças israelenses contra o povo da Palestina, o massacre de mulheres e meninas tem o propósito de limpeza étnica. (Fonte: PL)