Caracas, 1º de julho (RHC) Os países-membros da ALBA-TCP condenaram veementemente na terça-feira o endurecimentoda da agressão e do bloqueio econômico, comercial e financeiro do governo dos EUA contra Cuba.

A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América- Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) denunciou em comunicado que esta nova agressão "visa golpear severamente todos os setores da sociedade cubana".

Mencionou, entre outros, turismo, saúde, processos migratórios, intercâmbio cultural, acadêmico e científico e acesso à tecnologia.

Da mesma forma, afirmou que declara abertamente "a intensificação do bloqueio e a imposição de uma mudança de regime", entre outras coisas, por meio da reativação e atualização do Memorando Presidencial Número Cinco, assinado pelo presidente Donald Trump em 2017.

O verdadeiro objetivo do governo dos Estados Unidos é se apoderar de Cuba e controlar seu destino, enfatizou.

A Aliança Bolivariana afirmou que a maneira de conseguir isso "é provocar a mais severa escassez e o máximo sofrimento da população cubana com propósitos de desestabilização".

O bloco de integração latino-americano e caribenho condenou esse ataque criminoso nos termos mais enérgicos e reafirmou "sua posição inabalável de solidariedade ao povo e ao governo cubanos na legítima defesa de sua independência, liberdade e autodeterminação".

Reafirmou seu compromisso com a paz e a segurança internacionais e a promoção de relações de amizade entre as nações; a proibição do uso ou da ameaça de uso da força contra a integridade territorial ou a independência política dos Estados e a não interferência em seus assuntos internos.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, denunciou na segunda-feira que os Estados Unidos adotaram um novo plano agressivo contra Cuba, cujo objetivo é "causar o maior dano e sofrimento possível ao povo. Vamos sentir o impacto, mas não nos submeterão", garantiu.