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Havana, 18 de julho (RHC) O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, reafirmou na sexta-feira a resistência heroica do povo cubano ao encerrar o 5º Período Ordinário de Sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento).
No Palácio de Convenções de Havana, e na presença do General de Exército Raúl Castro Ruz, líder da Revolução, o chefe de Estado disse que as sessões do Parlamento se tornaram uma verdadeira assembleia do povo, porque seus debates foram os da sociedade cubana atual sobre os enormes desafios que tem pela frente.
Díaz-Canel agardeceu ao povo por sua resistência diante de tantas dificuldades, sua criatividade inesgotável e não se render nunca quando falta tudo, às vezes até mesmo a imprescindível comunicação que é uma obrigação fornecer.
“Em menos de um mês, celebraremos o início do centenário do Comandante em Chefe Fidel Castro Ruz, que será comemorado em agosto de 2026. A melhor homenagem ao gênio político e militar, ao educador, ao cientista, ao líder de causas justas em Cuba e no mundo é a obra do povo cubano”, enfatizou.
Destacou que o acontecido foram exposições sóbrias, críticas, a partir do compromisso e, acima de tudo, propostas e reivindicações para mudar o que precisava ser mudado, sem demora.
"A sabedoria e o entusiasmo que caracterizaram praticamente todas as falas nestes dias é o que foi visto nas visitas às províncias", afirmou o chefe de Estado cubano.
Observou que a situação é ainda mais difícil depois das longas horas de apagão; semopre se encontra o extra das cubanas e dos cubanos. E não é a primeira vez, nem será a última, que a Revolução enfrente o seu momento mais difícil, embora sempre pareça que nada pode ser pior daquilo que se enfrentou.
Díaz-Canel relembrou episódios significativos da história de Cuba, como o Pacto de Zanjón, as mortes em combate de Martí e Maceo, a intervenção ianque, o anti-imperialismo de Mella, a revolução de 1930, o regime de Machado e o massacre de Antonio Guiteras em El Morrillo, entre outros eventos emblemáticos.
"Quando a gente analisa todos os períodos dos 66 anos da Revolução no poder, o que se encontra, além das vitórias, são desafios de Terceiro Mundo, rasteiras inimigas e também erros e lições próprios, todos frutos do desejo nunca abandonado de conquistar e sustentar a justiça social", afirmou.
"Se, apesar de tudo isso, a Revolução Cubana está de pé e lutando pela prosperidade que pode alcançar, é por causa de seu caráter autêntico e genuíno", disse.
Lembrou que a persistência da Revolução não é um acidente histórico, porque o processo que tomou o poder em 1959 foi iniciado por um pequeno grupo de revolucionários, mas realizado por todo o povo, que o defendeu como um país de corajosos.
“Aprendemos que somente tendo convicções claras como princípios é possível travar e ganhar batalhas, e também aprendemos que do cerco se pode sair combatendo”, ressaltou.
Díaz-Canel resumiu três dias de sessões da Assembleia Nacional do Poder Popular, mencionou o programa do governo para corrigir distorções e impulsionar a economia, o andamento da economia cubana e a execução orçamentária, e as quatro leis aprovadas.
Poucos dias antes do 72º aniversário do ataque aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, parabenizou a província de Ciego de Ávila, sede do ato central pelo aniversário, e o povo cubano, para quem a rendição não é alternativa.
No final do discurso, Díaz-Canel e Raúl trocaram vivas à Revolução e a Fidel, cujo centenário todos os cubanos comemorarão em 2026. (Fonte: ACN)