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Caracas, 26 de julho (RHC) O presidente Nicolás Maduro exaltou os laços de irmandade entre Venezuela e Cuba, ao comemorar-se em 26 de julho o 72º aniversário dos ataques aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes.
"Nunca antes houve uma irmandade tão profunda e um amor tão crescente como o que existe entre Cuba e Venezuela. Somos duas revoluções irmãs, em Bolívar e Martí, em Fidel e Chávez", escreveu o chefe de Estado em sua conta no Telegram.
Maduro enfatizou que essa união indissolúvel "nos permitiu enfrentar os ataques imperiais e avançar na construção de um mundo mais justo".
O chefe de Estado enviou saudações calorosas, solidárias e fraternais ao General do Exército Raúl Castro Ruz, ao colega presidente Miguel Díaz-Canel, aos bravos militantes e ao invicto povo cubano. Da mesma forma, destacou "a rebeldia cubana, que continua a nos inspirar hoje e a fortalecer nossos laços".
Referindo-se ao feito heroico do assalto ao Quartel Moncada, em Santiago de Cuba, comandado pelo líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, junto com a juventude rebelde de 1953, afirmou que "naquele dia, a ditadura pró-imperialista de Fulgencio Batista começou sua contagem regressiva".
Significou que a bravura e a coragem da Geração do Centenário, com José Martí como seu autor intelectual, foi "a semente que deu lugar a uma Revolução Socialista indestrutível, um farol de dignidade para os povos".
O presidente bolivariano destacou que o feito do Moncada não apenas lançou as bases para a libertação de Cuba, mas também inspirou a unidade e a luta da Nossa América.
"Viva a Revolução Cubana! Viva a amizade indestrutível entre Cuba e Venezuela!" enfatizou.
Em 26 de julho de 1953, sob a liderança de Fidel, um grupo de 122 jovens atacou o Quartel Moncada, a segunda maior fortaleza militar da Ilha; outro grupo, composto por 40 homens, atacou o quartel de Carlos Manuel de Céspedes na cidade de Bayamo, ambos no leste cubano.
Embora a ação militar tenha fracassado devido a vários fatores objetivos, ela acendeu a chama que alguns anos depois levou ao desembarque do iate Granma em 2 de dezembro de 1956 e ao levante rebelde na Sierra Maestra, que culminou na vitória heroica da Revolução Cubana em 1º de janeiro de 1959.