
Foto: PL
Havana, 26 de julho (RHC) O primeiro-ministro cubano, Manuel Marrero, pediu maiores esforços para preservar as conquistas do socialismo em Cuba, ao encerrar a cerimônia do Dia da Rebeldia Nacional no sábado.
Durante seu discurso na Praça da Revolução Máximo Gómez, na província de Ciego de Ávila, Marrero afirmou que é possível promover o crescimento integral do país, apesar da hostilidade do governo dos Estados Unidos.
Por mais de seis décadas, Washington manteve um assédio constante, expresso em um bloqueio econômico, comercial e financeiro "cruel e genocida", bem como em tentativas de invasão, sabotagem e terrorismo de Estado, detalhou.
E também destacou o impacto extraterritorial dessa política e os danos causados pela inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo, elaborada arbitrariamente pela Casa Branca.
Marrero afirmou que o governo Donald Trump persiste em tentar derrubar a Revolução por meio de políticas e sanções para "causar fome e desespero" entre o povo.
Da mesma forma, afirmou que nem todos os problemas do país são consequência do bloqueio dos EUA.
As soluções para as dificuldades exigem enfrentar erros e deficiências, com a convicção de que é possível avançar, sim, "graças à determinação, ao trabalho, à inteligência e ao compromisso do povo cubano".
Cuba, declarou, defronta seus desafios com a convicção da vitória e observou que a capacidade de superar obstáculos está ligada à identidade nacional e à história revolucionária.
"Cuba não se rende, não cede, não se ajoelha diante de ninguém. Nossa dignidade nacional é inegociável e a defenderemos a qualquer custo", declarou.
Marrero falou que 2026 será um ano "muito especial", pois marcará o centenário do líder histórico da Revolução, Fidel Castro, e o 9º Congresso do Partido Comunista, que abordará as prioridades nacionais.
O primeiro-ministro também disse que, em meio às crises globais, a política externa de Cuba permanecerá revolucionária e solidária, e defenderá a justiça, a soberania e o direito dos povos de determinar livremente seu destino.
O líder da Revolução Cubana, Raúl Castro, presidiu a cerimônia, que contou com a presença de cerca de 10.000 pessoas reunidas na Praça Máximo Gómez.
A cerimônia também foi presidida pelo chefe de Estado Miguel Díaz-Canel, o Comandante da Revolução, Ramiro Valdés Menéndez, e José Ramón Machado Ventura, Comandante do Exército Rebelde, outros dirigentes do partido e do governo.
Cidadãos de 23 nações, membros de grupos de solidariedade à nação caribenha, também compareceram ao evento que comemorou o 72º aniversário dos ataques ao quartéis Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo. (PL)