CELAC: fruto do pensamento dos próceres da independência

Editado por Juan Leandro
2014-01-29 13:26:50

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Na segunda-feira passada, milhares de jovens participaram da tradicional Marcha das Tochas, na capital cubana, para prestar homenagem ao Herói Nacional, José Martí, no aniversário 161 do seu natalício.

A homenagem, que partiu da Universidade de Havana, se estendeu aos demais próceres pela independência da América Latina e o Caribe, entre eles venezuelano Simón Bolívar, conhecido como O Libertador por seu papel nas guerras pela emancipação dos países sul-americanos.

A passeata decorreu na véspera da Cúpula da CELAC, Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, bloco regional que contribui a materializar as ideias de Martí sobre a unidade necessária da Nossa América, e os pensamentos de Bolívar e outras grandes figuras que lutaram pela liberdade e bem-estar dos povos.

Da reunião não participaram os EUA, que não fazem parte da CELAC, órgão que se tornou interlocutor legítimo da região no plano internacional sem a ingerência do “Norte revolto e brutal que nos despreza”, como dizia Martí.

O pensamento do prócer cubano envolvia conceitos como unidade e soberania, a partir dos interesses e história comum dos países desta área geográfica, ideias consideradas avançadas no seu tempo.

Sua vida e obra estão marcadas pela defesa da integração regional. José Martí assinalava que os povos devem se conhecer entre si e marchar unidos respeitando sua diversidade.

Também, percebeu o perigo que representava o nascente imperialismo norte-americano, já no final do século 19. Disse que a independência de Cuba seria uma via para impedir o avanço dos EUA na região das Antilhas e no resto do continente.

Hoje, essa Pátria Grande sonhada pelo Herói Nacional cubano está se gestando, representada em mecanismos como a CELAC, que realizou em Havana sua segunda Cúpula, nesta semana.

Nos debates esteve presente, sem dúvida, o espírito dos próceres que dedicaram sua vida e obra à luta pela independência e unidade dos povos. O bloco trabalha por um futuro de paz e justiça social, a partir do desenvolvimento pleno do ser humano, sem exceções bem discriminações.

(M.J. Arce, 29 de janeiro)



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