Casa TodosEditorialAcompanhando os venezuelanos em suas lutas

Acompanhando os venezuelanos em suas lutas

por Roberto Morejón

À medida que as tensões aumentam devido às ameaças à soberania da Venezuela por um destacamento militar naval dos EUA, os cubanos reafirmam seu compromisso com o povo dessa nação.

As mensagens de apoio à Venezuela aumentam diante da presença de navios armados no Mar do Caribe supostamente destinados a combater o narcotráfico e  Washington acusa o presidente Nicolás Maduro de ter vínculos com um cartel de drogas.

Os cubanos, assediados de maneira permanente pelos Estados Unidos, monitoram de perto a instabilidade causada pela proximidade da potência do norte com a Venezuela.

Nesse contexto, uma delegação de alto nível de Cuba, comandada por Roberto Morales Ojeda, secretário de organização do Comitê Central do Partido Comunista, visitou a Venezuela e se reuniu com líderes daquele país, incluindo o presidente Nicolás Maduro.

O estadista reafirmou sua convicção de que, unindo forças, experiências, capacidades e esforços, os dois países avançarão no projeto original do grande Bolívar, do Apóstolo José Martí, de Fidel Castro e Hugo Chávez.

Maduro exortou a realizar um trabalho importante com impacto internacional, que reúna – disse- a capacidade de ambas as nações de defender sua verdade perante o mundo.

Esse critério é válido em circunstâncias em que os Estados Unidos e as forças de direita promovem narrativas imaginárias sobre Cuba e Venezuela, como a de que Havana patrocina o terrorismo e Caracas está ligada ao narcotráfico.

Morales Ojeda enfatizou que os venezuelanos podem contar com Cuba em meio à agressão que enfrentam.

Em declaração oficial, Cuba alertou que uma agressão militar direta contra a Venezuela teria consequências incalculáveis ​​para a paz e a estabilidade da região e argumentou que tal ataque visa apenas apoderar-se do petróleo do país sul-americano.

Cuba advertiu que um governo não pode recorrer à ameaça ou ao uso da força em violação aos propósitos e princípios da Carta da ONU e do direito internacional.

O uso da força para atacar embarcações civis e assassinar suas tripulações, bem como a interceptação e detenção injustificadas de uma embarcação, em violação às normas internacionais, confirmam a natureza hostil e irresponsável da operação em andamento, denunciou a declaração de Cuba.

É urgente a solidariedade com a Venezuela, como faz Cuba.

 

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