Aperfeiçoando o papel da imprensa

Editado por Irene Fait
2023-03-14 11:55:06

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Aperfeiçoando o papel da imprensa

Por Maria Josefina Arce

O Dia da Imprensa Cubana se comemora neste ano em meio aos preparativos do 11º Congresso dos jornalistas, a realizar-se em Havana, no mês de julho.

Intensos debates vêm ocorrendo em torno dos desafios presentes e futuros, levando em contra a complicada situação econômica do país e os constantes ataques midiáticos contra Cuba.

No mês de janeiro, os jornalistas começaram a analisar tudo que pode ser feito para aperfeiçoar o papel que corresponde à imprensa: informar com transparência, de modo imediato e o publicado concorde com o que estamos vivendo, com as preocupações da população.

Além disso, para fortalecer a defesa de nossa soberania. E neste caminho é da maior importância a batalha que se trava nas redes sociais, utilizadas muitas vezes para desvirtuar a revolução e incitar ao ódio e às ações violentas, criar caos no país, e justificar o que não se pode justificar: uma intervenção.

O líder histórico da Revolução, Fidel Castro, afirmou que os jornalistas eram um exército da revolução e que a guerra midiática contra Cuba não é um fenômeno novo, nem dos tempos que correm, está presente desde a vitória revolucionaria, desde antes inclusive, quando os grandes meios de comunicação dos Estados Unidos fabricavam informações falsas sobre a ofensiva na Sierra Maestra contra a ditadura de Fulgencio Batista.

O avanço das novas tecnologias de informação complicou o panorama, por isso os profissionais do setor devem aperfeiçoar seu trabalho constantemente. É uma necessidade, e se insiste na mesma em todos os encontros realizados no país, tendo em vista o congresso de julho.

Nessa direção, se incentiva a pesquisa e o fortalecimento de alianças em benefício da capacitação dos trabalhadores da imprensa escrita, radiofônica, televisiva e digital a fim de continuar ganhando espaços e estar à altura das exigências da população.

A tarefa não é fácil, toda essa estratégia foi traçada nos Estados Unidos que, como todos sabem, controla as grandes multinacionais da comunicação e financia os chamados meios independentes.

A imprensa cubana também tem sido alvo desses ataques. Contas associadas a jornalistas e meios foram bloqueadas pela rede social Twitter, que, ademais, as classifica de filiadas ao governo, numa ação de censura e incriminação.

Em meio a este panorama, a imprensa cubana busca a transformação necessária de seu trabalho para oferecer um produto que, sem perder a essência de informação veraz, seja mais moderno, em consonância com o cenário atual e com as demandas da cidadania.

Aposta-se, também, em novos modelos de gestão editorial e econômica, que posicionem melhor nossos meios de comunicação, sejam mais próximos de seus públicos e sustentáveis desde a esfera econômica.

O próximo congresso da União de Jornalistas de Cuba será uma boa oportunidade para a renovação necessária da imprensa, sem perder seu papel social e de defesa da Revolução.

                                                                



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