Moscou se engalana para comemorar queda da Alemanha nazista

Editado por Irene Fait
2025-05-11 17:34:39

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Foto: Telesurtv.net

Por Roberto Morejón

O desfile do Dia da Vitória da Rússia em Moscou, com a presença de quase trinta líderes mundiais e outros convidados, foi admirável, emocionante e evidenciou o poder da Rússia.

A presença de dezenas de delegações estrangeiras foi uma prova de rejeição às tentativas ocidentais de isolar Rússia com o argumento de sua intervenção no conflito na Ucrânia.

Na imponente Praça Vermelha, camaradas de armas e parentes de soldados e oficiais mortos na Grande Guerra Patriótica se uniram a partir da tribuna.

Cerca de 10.000 soldados de vários ramos do exército, a marinha e a aviação,  marcharam na esplanada.

Todos destacam que a Rússia foi o país que fez o maior sacrifício e esforço para conseguir a rendição da Alemanha em 9 de maio de 1945.

Somente durante as operações militares na União Soviética, mais de 1.700 cidades, 70.000 vilarejos, 32.000 fábricas foram destruídos e quase 27 milhões de pessoas perderam suas vidas. 

Com sua vitória contra os nazistas na Segunda Guerra Mundial, há 80 anos, o Exército Vermelho deu uma enorme contribuição para o fim de uma era de horror, algo que a Rússia reafirma hoje.

Faz isso, como disse o presidente Vladimir Putin, porque a Rússia não aceitará a deturpação dos fatos, tentativas de justificar os carrascos ou difamar os verdadeiros vencedores.

Oito décadas após a barbárie do nazismo, o desfile da vitória da Rússia reafirmou que será uma barreira intransponível para o fascismo e rejeitará a campanha contra o que vem daquela nação. 

Países como China, Belarus, Venezuela, Cuba, Nicarágua, Brasil, Egito, Mongólia, Laos, Vietnã, entre outros, cujos líderes viajaram a Moscou, não aderem a essa hostilidade.

A presença do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi marcante. Expressou seu propósito de ampliar as relações comerciais com a Rússia, de onde importa principalmente fertilizantes e diesel.  

Também foi notável a presença do presidente chinês Xi Jinping, que em sua reunião com Putin destacou a força da aliança entre os dois países, que estão expostos à pressão do Ocidente. 

O encontro entre os dois líderes ocorreu em um ambiente único, já que atualmente os russos honram a memória de seus ancestrais e lembram às novas gerações a importância de não esquecer suas raízes.



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