Estados Unidos persistem na política hostil em relação a Cuba

Editado por Irene Fait
2025-07-06 11:37:45

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Por María Josefina Arce.

O presidente dos EUA, Donald Trump, está repetindo as ações hostis em relação a Cuba de seu primeiro mandato, de 2017 a 2021. Assim como no passado, afirma estar preocupado com o bem-estar dos cubanos, mas a verdade é que, em apenas cinco meses de mandato, endureceu sua política agressiva, que afeta o dia a dia da população.

Em recente memorando de segurança nacional sobre Cuba, Trump reafirma sua política de linha dura e apoia o bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há mais de seis décadas.

O documento reedita e altera outro semelhante emitido em junho de 2017, no início do primeiro mandato de Trump.

O cerco econômico genocida é uma realidade que não pode ser negada. Um exemplo claro é que somente de março de 2023 a fevereiro de 2024, causou prejuízos ao país de mais de cinco bilhões de dólares.

Denunciado por Cuba e inúmeras outras nações em diferentes organismos internacionais, constitui uma flagrante violação dos direitos humanos, conforme observado pelos relatores especiais das Nações Unidas.

Os relatores enfatizaram que vulnera o direito dos cubanos à vida, alimentação, saúde e educação, entre outros direitos essenciais.

Mas Trump não se importa com isso. Vale recordar que das mais de 240 medidas adotadas durante seu primeiro mandato para endurecer o bloqueio, 55 foram implementadas em meio à pandemia de COVID-19.

Essa abordagem desumana não só afetou a produção de medicamentos incluídos no protocolo cubano de combate ao novo coronavírus, mas também dificultou a aquisição de ventiladores pulmonares essenciais para o tratamento de pacientes graves.

Agora Trump está de volta aos seus velhos truques. Mais uma vez, adota medidas que ameaçam o progresso dos cubanos. Suas ações hostis vão desde a inclusão de Cuba na lista de países supostamente patrocinadores do terrorismo até a ativação do controverso Título Três da Lei Helms-Burton, que internacionaliza o bloqueio.

O memorando emitido em 30 de junho, conforme denunciou o vice-ministro das Relações Exteriores cubano, Carlos Fernández de Cosio, não responde aos interesses de segurança nacional dos Estados Unidos, mas sim aos interesses mesquinhos, vingativos e vis daqueles que fizeram fortuna e carreiras políticas com a agressão contra Cuba.

 



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